– Bom dia,
sou o agente John Thunderman
da Scotland Yard. Eu e meu parceiro ali
– ele aponta para Alexander do outro lado
da rua – estamos
investigando o crime
ocorrido no Hyde Park e gostaríamos de
falar com seus
pais. Eles estão ?
– Não Mr.
Aqui estamos apenas eu
e meu guardião Unkulunkulu
Nganga Wa Litegu, banto da
tribo dos Zulus.
– Entendo.
Diga-me, garoto, você ou
seu guardião viram alguma coisa estranha
no dia do
crime ?
O garoto pensa um pouco e depois fala
em um idioma incompreensível
com o
africano que responde-lhe no mesmo
dialeto. O garoto então volta-se para
o detective.
– Eu estava
estudando e não vi nada, mas
Unkulunkulu viu
um homem vestido de
preto escalar com um gancho a parede
próxima àquela
árvore, – ele aponta a
mesma árvore,
cuja copa projeta-se acima
do muro da escola e na qual Alexander subira –
ele
estranhou, mas como para ele tudo neste
país soa-lhe estranho, não deu maior
importância ao fato.
– Compreendo.
Vou deixar-lhe meu cartão,
assim que seus pais chegarem, peça-lhes
que vão até
a Scotland Yard e levem seu
guardião consigo para que possamos tomar
seu
depoimento. Com certeza será deveras
relevante ao caso.
– Sim Mr. – John entrega-lhe seu cartão e
despede-se do garoto. Volta para
ter com
seu parceiro.
– Estamos com
“pé-quente” parceiro.
Sinto que vamos deslindar fácil este
caso. Ligou para a
central ?
– Sim. O
relato do porteiro procede, mas a
dita garota já está nas ruas de novo.
– Mesmo assim
temos seu nome e
endereço, certo ?
– Nome
talvez, mas endereço é um pouco
otimismo demais, não acha ?
– Tenha fé.
Algo mais ?
– Não ainda,
ficaram de me passar a ficha
corrida dela.
– Certo,
vamos ao local do crime.
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