– Bom,
continuando, o caso é o seguinte: 
o assassino que estão a perseguir é um agente 
renegado do Depto. 77. Obviamente
que o 
governo não deseja que tal história vaze a 
Imprensa. Seria um escândalo!
– Isso nós já
suspeitávamos – resmunga John, 
enquanto
procura em seu bolso o broche 
encontrado nos esgotos. Todavia, não mais 
está
lá… – mas onde vocês encaixam nisso 
tudo? 
– Diana responde-lhe com suavidade:
– Nós fazemos
partes de… associações, 
mais ou menos como… Ongs…
– Sei… – o tom da voz de John entrega tudo…
– Bom, nossas
organizações agem em 
harmonia com uma maior que coordena 
trabalhos comunitários…
– “Trabalhos
comunitários”, tô sabendo…
– Por favor,
quer parar com esses apartes ? 
– indigna-se
a linda vestal.
– Deixe-me
fazê-los em “partes”! Pleeease!!! 
–
suplica o agente da 77. A mulher olha bem 
sério para ele e sussurra-lhe algo que o 
deixa
vermelho de constrangi-mento. 
Ele ergue-se e sai por uma porta 
(QUE NÃO ESTAVA
LÁ ANTES!!!!!!) na parede 
atrás das poltronas.
Em seguida a porta desaparece (!?).
– Tá difícil!
– suspira Diana.
– Eu que o
diga! – completa o suiço.
Ela olha de um jeito esquisito para o detective 
da Interpol e
continua sua explanação:
– Como eu
dizia, os Illum…, quero dizer, 
a ONG Mestra coordena o trabalho de 
outras. Uma
das que servem a ela é o 
Dept. 77. Esse agente
renegado está 
enlouquecido, acredita piamente que 
realizando o antigo Ritual de
Dióscuros 
poderá banir um antigo Mal que 
pretende dominar este mundo…
– E eu pensei
que você é que tivesse 
fumado um… – fala
John em tom sarcástico 
oscilando a cabeça para os lados em sinal de 
desalento
enquanto fita seu parceiro.
– Ahãm!! Onde
estava? Oh, sim: o Mal 
antigo. É uma velha crença: existe um 
tipo de demônio
adorado por uns cultistas 
loucos e sádicos que o Renegado crê possa 
vir a este
mundo. De modo a impedir que 
tal o ocorra pretende realizar o ritual 
de que lhe
falei em minha loja. 
– fala
mirando  Alexander.
– As tais
estatuetas…
– Não sabemos
se ele as tem.
– Mas
dissestes-me que são essenciais a 
realização do ritual.
– De facto.
Mas não em todo ele. Apenas 
no final, quando ele necessitará dos olhos 
de duas
crianças gêmeas.

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal!
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E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!