O nefando relato de John Crow ‘’O Corvo‘’
3ª parte
O imediato Galleger, homem
de confiança do capitão,
conduzia
entusiasmado a embarcação à procura
do tal
galeão sem a menor desconfiança
dos
planos do velho...
Subitamente:
— Senhor!!! - gritou em desespero o
jovem
Galleger, enquanto via surgir no
horizonte a terrível frota Espanhola a
toda velocidade
impulsionada
por um generoso vento de popa.
— Juro
por todos os demônios dos mares,
senhor: é uma emboscada!!!!!!!
— Homens
preparem os canhões!
John Crow se dirigia a seus piratas
friamente.
— Enquanto
todos não tombarem
ninguém arreda um pé sequer...
Venderemos caro nossas almas condenadas!
O Velho Hildon grita desesperado:
— É
suicídio enfrentar tamanha frota,
renda-se e clame por misericórdia...
John Crow agarra o infeliz
pelos gorgomilos
e erguendo-o do chão cospe as palavras
acidamente em sua face envelhecida:
— Calado,
seu filho de um porco.
Suicídio cometestes tu, nos traindo...
Galleger, faça este miserável
andar na prancha.
andar na prancha.
Homens preparem-se...
Ao som dos berros do velho
devorado vivo
pelos tubarões, o primeiro tiro
de canhão
foi disparado, passando bem
longe
do Sea
Scarab, o que levou a tripulação
a rir da frota Espanhola.
— Galleger, hasteie a Jolly Roger.
Homens se morrermos hoje, que
nos
encontremos no inferno junto ao Demônio,
bebendo um bom rum e contando
nossas
historias rodeados de fogosas
prostitutas...
Morreremos como piratas!!!
Em gritos o Sea
Scarab rumou a um
ataque suicida, sendo
destroçado a
cada segundo. John Crow via
seus
bravos homens lutando
incansavelmente
até o ultimo suspiro do navio
que ficou
conhecido como o Demônio dos
Mares:
o Sea Scarab.