A história de Sarresian
"Reneger" Mèrton
1ª parte
Nascido em 1534, Sarresian teve
uma infância que
poderia ser de sonhos para
muitos em sua época,
porém para ele sempre fora um
pesadelo.
Acreditando que não pertencia a
aquilo ali,
cria que aquele mundo não era o
seu,
que vivia ali por mero acaso do
destino.
E ele esteva certo.
Sempre...
Paris, 1550
Aos 16 anos de idade,
Sarresian, já tinha experiência
de sobra para saber que sua
vida de facilidades era
tão somente obra do destino.
Nesta época encontrara
o diário de sua saudosa mãe e
nele descobrira que não
era filho legitimo de seu pai,
o Duque de Mèrton, e sim
de algum cavaleiro que invadiu
o castelo da família
na época das cruzadas, tomando
sua indefesa mãe e
gerando nela um filho bastardo
que jamais veio a
conhecer, que dirá assumir.
Dizia o diário:
“Tal ocorrência jamais poderá vir a ser do conhecimento
de meu amado esposo, sob a pena
de caírem sobre
mim e meu inocente infante todo
o peso do
preconceito da sociedade, a ira
de meu marido
e talvez até mesmo a severidade
da
Lei dos homens e da Santa Madre
Igreja.”
Ela nunca esteve longe da
verdade em suas reflexões:
aquele fato daria inicio a
destruição dos Mèrton.
Sarresian muito refletiu acerca
do assunto e decidiu
partilhar aquela dor com seu
pai, na esperança
de que isso os reaproximasse e
fazendo velhas
desavenças serem esquecidas
como
uma tempestade que vem e passa
com o tempo.
Todavia, nada disso foi o que
aconteceu.
O Duque ao saber ficou
extremamente desolado,
sequer tinha voz para exclamar
o sentimento de
traição que o tomara! O fato em
si não era o
problema, mas sua mulher haver
ocultado tal
durante dezesseis longos anos
nublaram a razão
do Duque levando até mesmo a
duvidar de
todas as juras, palavras,
sentimentos e
até mesmo do filho, a quem
dirigiu uma
única palavra, que o marcaria
para sempre:
— Bastardo!
- foi o que bastou.
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