Google+ outubro 2008 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

PIRATAS!!! - Cap. 02

— Duas Majestade?
— Sim, a primeira é a mais importante 
para o reino, a segunda, mais significativa 
para mim.
— Dizei, ó Majestade e serei 
o instrumento da Vossa Vontade.
— Sua primeira missão: sabeis do conflito com 
o Felipe II , o Rei de Espanha, também sabeis 
de sua Invencível Armada e da ameaça que 
paira sobre todo o Império se ele atingir 
seus objetivos.
— Sim, Majestade.
— Chegou-nos ao conhecimento através de 
nossa rede de espionagem que os espanhóis 
pretendem trazer um gigantesco carregamento 
de ouro, prata, pedras preciosas e especiarias 
de suas colônias no Novo Mundo, na verdade, 
talvez o maior tesouro que qualquer cristão 
já contemplou deste lado do Atlântico.
Os olhos de Drake brilham.
— Tesouros já vi muitos Minha Senhora, por que 
este seria diferente?
— A questão não é o ouro Drake, mas o uso que 
pretendem fazer dele, minha informante 
dentro do Palácio do Escorial levou a nosso 
conhecimento que a Espanha pretende usar 
grande parte deste carregamento para 
triplicar a Armada.
— Triplicar, Majestade? - Drake sua frio...
— Isso mesmo Drake, triplicar, sabeis o que 
isso significa...
— Deus!
— Sua missão será abordar este navio, 
“recolher” o tesouro e afundar a nau, sem deixar 
sobreviventes. Não faça prisioneiros. 
Traga o tesouro para o porto de Plymouth, 
em Dartmoor, na Cornualha. Nós o utilizaremos 
para reforçar a nossa frota e assim fazer frente 
a Armada espanhola. Ah, e cuidado com os 
espiões, temos informações de que estão 
infiltrados por toda a parte. 
Compreendeu tudo, meu Capitão?

Imagens piratas... - 001





PIRATAS!!! - Cap. 01

Annos Domini, 1586.                 

Inglaterra, Espanha, Portugal e França, as grandes 
potências, controlam (?) os sete mares e impõem 
seus domínios as colônias de além-mar.
Piratas e corsários singram oceanos em busca de 
aventura e fortuna, deixando atrás de si 
um rastro de água púrpura.
Todos são peões em um inescrupuloso 
jogo de poder entre soberanos de nações 
que a tudo e a todos governam com 
mão de ferro, segundo seus interesses 
políticos mesquinhos. 
Homens e mulheres que se dizem 
investidos de poder por Deus, que detém 
o poder de vida e morte sobre todos seus súditos 
(leais ou não).
É uma guerra não declarada, uma guerra 
de interesses obscuros, espionagem e 
intriga internacional, onde nem sempre 
uma arma de fogo é mais letal 
que a pena; uma guerra onde pessoas 
desaparecem sem deixar rastro, 
onde tesouros somem sem deixar 
vestígios e cortesãs lúbricas usam seus corpos 
como mercadoria de troca. 
E é nesta guerra suja em que vós 
estais envolvidos até o pescoço.
Ser-se-ão manipulados ou manipuladores, 
isso tão somente depende de vós.
A mim cabe apenas narrar os fatos 
que vos colherão como um vagalhão.

Lembrem-se NADA muda a História.


Inglaterra, Palácio de Westminster, 
às margens do Tamisa, 
corte da Rainha Elizabeth I, 
da casa dos Tudor.

                              (som de passos, porta se abrindo)

— Minha Rainha.
— Levante-se Capitão Francis Drake. 
Estais aqui porque uma nova missão vos aguarda, 
uma missão de crucial importância para o 
Império Britânico. Em verdade, duas.

A Canção dos Piratas

Para entrar no clima da aventura, aqui vai a letra original da velha canção...





Yo Ho Ho And a Bottle Of Rum

Fifteen men on a dead man's chest
Yo ho ho and a bottle of rum
Drink and the devil had done for the rest
Yo ho ho and a bottle of rum.
The mate was fixed by the bosun's pike
The bosun brained with a marlinspike
And cookey's throat was marked belike
It had been gripped by fingers ten;
And there they lay, all good dead men
Like break o'day in a boozing ken
Yo ho ho and a bottle of rum.

Fifteen men of the whole ship's list
Yo ho ho and a bottle of rum!
Dead and be damned and the rest gone whist!
Yo ho ho and a bottle of rum!
The skipper lay with his nob in gore
Where the scullion's axe his cheek had shore
And the scullion he was stabbed times four
And there they lay, and the soggy skies
Dripped down in up-staring eyes
In murk sunset and foul sunrise
Yo ho ho and a bottle of rum.

Fifteen men of 'em stiff and stark
Yo ho ho and a bottle of rum!
Ten of the crew had the murder mark!
Yo ho ho and a bottle of rum!
Twas a cutlass swipe or an ounce of lead
Or a yawing hole in a battered head
And the scuppers' glut with a rotting red
And there they lay, aye, damn my eyes
Looking up at paradise
All souls bound just contrawise
Yo ho ho and a bottle of rum.

Fifteen men of 'em good and true
Yo ho ho and a bottle of rum!
Ev'ry man jack could ha' sailed with Old Pew,
Yo ho ho and a bottle of rum!
There was chest on chest of Spanish gold
With a ton of plate in the middle hold
And the cabins riot of stuff untold,
And they lay there that took the plum
With sightless glare and their lips struck dumb
While we shared all by the rule of thumb,
Yo ho ho and a bottle of rum!

More was seen through a sternlight screen...
Yo ho ho and a bottle of rum
Chartings undoubt where a woman had been
Yo ho ho and a bottle of rum.
'Twas a flimsy shift on a bunker cot
With a dirk slit sheer through the bosom spot
And the lace stiff dry in a purplish blot
Oh was she wench or some shudderin' maid
That dared the knife and took the blade
By God! she had stuff for a plucky jade
Yo ho ho and a bottle of rum.

Fifteen men on a dead man's chest
Yo ho ho and a bottle of rum
Drink and the devil had done for the rest
Yo ho ho and a bottle of rum.
We wrapped 'em all in a mains'l tight
With twice ten turns of a hawser's bight
And we heaved 'em over and out of sight,
With a Yo-Heave-Ho! and a fare-you-well
And a sudden plunge in the sullen swell
Ten fathoms deep on the road to hell,
Yo ho ho and a bottle of rum!


O início de uma nova saga: PIRATAS!

Saudações a todos os Asseclas do Conclave que acessam o blog da Pirâmide de Kukúlkan!!!
A partir de amanhã tornar-se-á pública uma das mais comentadas aventuras que rolou nas mesas de RPG nos últimas anos:  A SAGA DOS PIRATAS!
Não deixem de acompanhar!
Os infiéis caminharão na prancha e haverão de encher as barrigas dos tubarões!!!


Yo Ho Ho e uma garrafa de rum!!!



A Tragédia de O’hara - parte 06

Aliás, por mais fora do comum que possa 
parecer, Nigell NUNCA era importunado 
por qualquer um dos outros detentos 
(em parte, talvez, porque já se espalhara sua 
fama de mascote de seus coleguinhas de cela…).
Todavia, a sorte de Nigell estava para mudar.
Jason conseguia traficar heroína e cocaína para 
dentro da prisão através do carcereiro (Phill
do corredor deles. 
Um sujeito fraco, viciado e que ainda por cima 
“queimava a rosca”.
Jason e Freddy armaram um esquema de fuga.
Final da tarde, Phill vem repassar a droga a eles, 
Jason oferece-lhe ele uma carreirinha da “pura”. 
O idiota cai que nem pato: não era cocaína pura 
coisa nenhuma, mas uma mistura fudida da 
branquinha com um soporífero poderoso. 
Reação calculada e instantânea, o sujeito 
desaba duro, Freddy alcança as chaves, 
abrem a grade, Jason troca de roupas com o 
cretino e ao chegar ao portão de acesso faz-se 
passar pelo carcereiro, no que o guarda do 
outro lado franqueia-lhe a passagem, Jason 
domina-o e chama Freddy, que arrasta Nigell 
(Cúmplice, refém, garantia? Sabe-se lá o que se 
passava na cabeça daqueles psicopatas quando 
resolveram levar o coitado de embrulho 
naquela fuga…). Com astúcia e sorte chegaram 
a lavanderia da prisão, renderam o motorista 
e o obrigaram a levá-los para fora dali. A van 
da lavanderia passou incólume pelo portão 
principal e os 3 marginais comemoraram 
fuga bem sucedida. Na estrada Nigell 
assume a direção enquanto seus companheiros 
“brincam” com o infeliz do motorista. 
Lá pelas tantas falta gasolina e ao ir falar 
com seus parceiros Nigell vomita tudo o 
que comeu a semana inteira: o pobre 
motorista fora transformado em uma 
forma de “arte abstrata” espalhada por todo 
o interior da van.
Seguinte gente (?), faltou gasosa, mas eu 
vi numa placa lá atrás que tem um posto 
1 km adiante. Vão comigo?
Freddy horroriza-se ante aquela atitude tão 
prosaica perante o desenrolar de sua “arte”.
Como ousas interromper o trabalho de 
dois artistas? Cuide você mesmo dessas 
coisas mundanas, nós ficaremos aqui 
concluindo nossa obra-de-arte. 
Vocifera raivoso, ao que Jason completa:
E seja rápido.
Nigel parte açulado pela dupla terrorífica.
No caminho ele encontra um daqueles 
quiosques de beira de estrada. 
Nele um caipira vendia whisky artesanal. 
Bem, não naquele momento: 
o proprietário ressoava feito um porco 
atirado, podre de bêbado atirado a um canto, 
recostado num pinico.
Nigell não resiste e começa a entornar toda a 
birita disponível. De porre feito um 
gambá véio” vai pro meio da estrada 
pedir carona. 
Um caminhoneiro para (a fim de não atropelá-lo
e o embarca com sua carga (um carregamento 
de estrume). Nesse meio tempo a polícia 
rodoviária encontra por mero acaso o veículo 
da lavanderia parado no meio da estrada e 
prende a dupla psicótica em flagrante 
“delito artístico”.
O caminhão leva Nigell (após dias de viagem, 
é claro) a São Francisco. Nigell amocossa-se 
em um beco qualquer e dorme sonhando 
com sua amada que o espera lá longe, 
em algum lugar…
Ah, se ele soubesse…

continua...

A Tragédia de O’hara - parte 05

Dias depois já estava dirigindo seu táxi 
(na verdade o carro era de um sujeito que 
ficara doente e Nigell iria substituí-lo 
interinamente, mas caso se saísse bem o dono 
da frota iria dar um jeito de encaixa-lo como 
efetivo); Nigell estava radiante, sua primeira 
corrida seria apanhar alguém na frente do 
Bank Of Texas. Lá estava ele ouvindo seu 
country (no talo, como de hábito, nem ouvia 
nada do lado de fora…) sentado ao volante 
em frente à agência bancária. Súbito, saem 
lá de dentro quatro sujeitos armados, usando 
capuzes e atirando pra tudo que é lado, 
vêem o táxi e embarcam e nele correndo 
(três atrás e um na frente; esse retira a 
máscara ao entrar).
Corre, maluco, corre!!! 
Grita o assaltante pondo os bofes pra fora.
Pra onde, senhor? 
Diz com toda a calma do mundo enquanto 
vira o taxímetro.
Sei lá! Pra qualquer lugar, mas toca 
essa joça!!!
Senhor que sabe… ele dá a partida e 
decola, digo, parte rapidamente. 
Pouco depois a polícia de Austin inicia uma 
perseguição, cinco ou sete carros-patrulhas em 
seu encalço, apesar de hábil ao volante Nigell 
perde o controle do veículo que capota, bate 
num poste, arranca um hidrante e só vai parar 
dentro dum posto de gasolina. Por ser o único 
usar o cinto de segurança Nigell escapa 
relativamente ileso, desvencilha-se do cinto 
e cambaleante emerge do carro, trocando as 
pernas e segurando um saco de dinheiro em 
cada mão. Nesse momento um dos fios de 
luz do poste derrubado encosta-se à água 
que escapava pelo hidrante e… 
faísca, tanque de combustível vazando, 
posto de gasolina… 






Dias depois em um julgamento sumário 
ele é condenado como cúmplice de 
assalto à mão armada, resistência à prisão, 
desacato à autoridade, danos a propriedade, 
vandalismo, incêndio criminoso, 57 infrações 
de trânsito e suspeita de terrorismo…
Eu o condeno a 30 anos quebrando pedras 
na Prisão Federal de Yuma!!! 
Profere o juiz batendo o martelo. 
O advogado horroriza-se e protesta:
Excelentíssimo, trabalhos forçados foram 
proibidos pela Constituição há décadas, 
por favor!!!
O juiz pensa um instante e corrige-se:
Está certo: 50 anos então! 
E bate o martelo com violência. 
O advogado balança a cabeça desolado 
e larga fora.
A prisão de Yuma não é exatamente uma 
colônia de férias… 
Seus colegas de cela eram Freddy 
(o Retalhador de Atlanta…) e Jason 
(o Açougueiro de Dallas) uns “amores”, 
figuras tão simpáticas… 
Sempre dispostos a ensinar 
"Anatomia Aplicada" a Nigell, que 
por algum estranho motivo 
desenvolveu uma insônia crônica…


A Tragédia de O’hara - parte 04

Décadas mais tarde, 
arredores de Austin, Texas.
Uma casinha beeem suburbana 
(meio casa, meio trailer).

Esquece, Nigell, não pense que por eu ter 
só um braço que eu não ti desço o sarrafo, 
guri abusado!!
Mas pai, o que posso fazer? Dolores é a 
mulher da minha vida!
Pois escute bem isso, Nigell: se insistir, 
ela será a mulher da sua além-vida!!! 
E já foi sacando seu cinturão. Nigell nem 
pensou duas vezes, pula pela janela rumo 
ao alpendre, pega o carro do velho e se 
larga deixando pra trás uma nuvem 
de poeira.
Guri miserável, mas eu ti pego e ti esfolo! 
Deixe estar!

Enquanto isso Nigell sugava todas as forças 
do velho Chevrolet 77 azulado através da 
estradinha poeirenta com country music no talo!!!
Ele para em um bar de beira de estrada onde 
encontra uns amigos latinos e saem pra farrear.
Vida boa, vida mansa. Não vai durar…

Ai, Dolores, tu me enlouquece! Como 
assim, “sexo só casando”? 
De onde tu me tiraste essas idéias?
A bela morena tisnada de longos cabelos negros 
cacheados (90 de busto, 110 de quadril…) faz o 
maior “jogo duro”:
Usted sabes: no casa, no come! e sai toda 
airosa para ir encontrar-se com sua amante 
(ela tinha um caso com a filha do Pastor da 
igreja local…). Óbvio que Nigell nada sabia 
acerca disso, muito menos que estava em vias 
de ser trocado por uma garota de 18 anos 
fervendo de hormônios…
Mas e essa agora, já não tenho problemas 
que me cheguem? lamenta-se Nigell.

Nesse momento chega o irmão de Nigell, um 
espertinho chamado Malcolm.
E aí, mano, traçou?
Do jeito que a coisa vai nem o rango lá 
de casa vou traçar, que dirá essa “fazida”!!!
Hiii, jogo duro, é?
Duríssimo! Quer casar, vê se pode?
Tá maluca! Ela não sabe que tu nem 
tem onde cair morto?
Pior que sabe. Quer que eu batalhe um 
emprego pra juntarmos os trapos.
Essa não! Fala sério!
Pior… o que eu faço?
Malcolm cofia seu cavanhaque ralo e 
depois exclama:
Seguinte mano véio; acho que tenho a 
solução pros teus problemas! os olhos 
de Nigell cintilam ao ouvir aquilo:
Sério? Diz aí!
O lance é ser taxista! Topas?
Taxista?! E isso lá é pergunta que se faça?
Sei que tu curte dirigir, mas, é coisa séria. 
Encara?
Claro!


A Tragédia de O’hara - parte 03

Estava Paull em um boteco de 55ª categoria 
entornando uma atrás da outra quando um 
motoqueiro entrou com uma lolitinha bem 
jeitosinha no “recinto”.
Me vê um esquenta-tripa bem forte, pode 
ser tequila! Pura! E pra ti neném?
Neném quer leitinho… ronronou em uma 
voz tão sensual que deixaria o próprio Papa 
de pau duro!
Yeahh, baby, yeahh!!! Essa birita já, já eu 
vou ti dar aos litros!!!
E eu vou tomar tudinho! foi a resposta 
carregada de luxúria. Ao ouvir tão educativo 
diálogo Paull não se conteve e sem olhar para 
o lado, apenas segurando o copo cheio de whisky vagabundo em frente aos olhos, murmurou:
Sei não, pra mim tu não é homem 
suficiente pra isso…
O casalsinho olhou pra ele com um misto 
de curiosidade e espanto. O motoqueiro reage 
rápida e rispidamente:
Que, que tu disse, ôôô maneta ? 
Paull nem olhou de volta, continuou a examinar 
o copo detidamente e respondeu com uma 
calma que enervaria aos Santos!
Que a menina aí é muita areia pra tua 
“motoca”.
O Hell Angell levanta-se de súbito, 
desenlaça-se da garota, agarra a garrafa de 
tequila a sua frente, parte-a com violência na 
quina do balcão espalhando o líquido por toda 
a parte. Empunha o caco vítreo como uma 
arma e aproxima-se de Paull com um ar 
ameaçador, fica quase encostado nele e rosna 
na sua orelha:
Repete se tu és bem macho, mesmo!
Paull, que até aquele momento não se mexera, 
apenas gesticula com o copo e lança seu 
conteúdo nos olhos do “machão”. 
E começa a soletrar:
—“Que…vira-se no banco;
—… a menina aí… chuta com os dois pés 
o saco do sujeito;
—… é muita… o cara cai de joelhos e Paull 
o acerta um murro bem no nariz, o choque do 
sopapo é tamanho que o cara cai de 
costas no chão;
—… areia… Paull levanta-se calmamente e 
dá um coice na cara do sujeito com tanta 
violência que arranca os dois dentes da 
frente do bastardo;
—…pra tua… abre o zíper da calça, bota 
“as jóias da família” pra fora e começa 
mijar nas fuças do motoqueiro;
—…motoca!” Qual parte você não entendeu? 
Conclui enquanto sacode as coisas, guarda e zipa. 
Depois faz um gesto com os dedos chamando 
a garota estarrecida a frente dele; ela 
(instintivamente) apanha a garrafa de whisky 
no balcão e pula por sobre o Hell Angell 
semi-desacordado, Paull toma a garrafa das 
mãos dela, bebe um gole no gargalo e 
derrama o resto sobre o motoqueiro dizendo:
À sua saúde. e enquanto eles saem 
do bar a garota acende um cigarro.
Qual o seu nome, menina?
Suellen, gostosão! e leva o cigarro aos lábios. 
Ao vê-la fazer aquilo, ele arranca-o de sua boca
e jogando fora lhe diz:
Isso pode matar, você sabia? a bagana cai 
em cima do motoqueiro, a birita pega fogo e 
o sujeito vira uma tocha!!! Enquanto o 
miserável incinerado corre pra lá e pra cá, 
Paull soca a mão na bunda da ninfeta e 
diz-lhe em tom imperioso;
Enquanto estivermos juntos, não quero 
saber de te ver usando essa merda!!! 
Entendeu? Fui claro?
Claríssimo tesão! foi a resposta entupida 
de desejo.
Evidentemente dali eles foram pra um beco 
qualquer onde Paull 
“meteu como a anos não metia”! 
Em todos os sentidos… 
Suellen gamou, foi ficando, ficando, ficou.