Eles caminham pelo corredor até a tal porta
de madeira.
– Olhe pelo
buraco da fechadura e
me diga o que vê.
Alexander obedece e sua pupila azul é
iluminada pelo mais puro
espanto.
Ele permanece alguns segundos hipnotizado
pelos cintilantes efeitos
do ritual, depois se
ergue e fala entre pasmo e abismado:
– Por tudo o
que já li, testemunhei e
acredito; posso afirmar com toda a
convicção: não
devemos interromper o
que está havendo lá dentro.
– Pra mim tá
ótimo, vamos dar o fora
deste lugar!!!
– Certo. Mas
o que faremos agora?
– Vamos
voltar a tal Golden Dawn.
– Boa. Acho
que está na hora deles nos
responderem algumas perguntinhas.
– resmunga Alexander.
Eles saem dali, emergem dos esgotos e
rumam a primeira cabine
telefônica onde
consultam uma lista.
– Acho que
encontrei, deve ser esta:
“Fundação
para o Desenvolvimento
Espiritual Golden Dawn – Por um
amanhã melhor”.
"Amanhã melhor", tô sabendo...
Aqui tem o endereço. Vamos nessa.
John aproxima-se de um bonito carro prateado
estaciona-do ali
perto e se fazendo de inocente
arromba-o, entra, faz uma ligação direta, abre
e
a porta do passageiro e chama
Alexander.
Seu parceiro entra, senta, puxa o cinto e
encarando John de soslaio comenta:
–
Inegavelmente você tem bom gosto para
roubar carros.
– ao que, com um sorriso
malicioso, John assente:
– Sempre tive
uma queda pelos
modelos esportivos!
– e
pisou fundo, cantando pneu ao longo
da Bayswater Road.
Alguns minutos depois os dois chegam até
um local que Alexander
tinha a vaga lembrança
de haver estado. John, como sempre impaciente,
já chega
arrumando confusão.
– Quero falar
com Vincent Vaugh! E quero
falar agora!!! Do contrário a “cobra vai fumar”.
– depois de muita confusão chega um senhor
vestindo um terno
escuro e pergunta
o que está havendo.
– Quero falar
com Vincent Vaugh, urgente
e esses macacos – aponta os seguranças –
estão me tomando tempo. Ah quer saber?
Enchi!
– John tira uma granada do bolso
(que ele havia
"tomado emprestada" de um dos agentes
do Dept. 77
que matara no cais), tira o
pino e segurando
com o dedo o detonador exclama:
– É a última
vez que vou dizer: A-G-O-R-A!!!!
– Eu sou
Vincent Vaugh, não faça nenhuma
loucura, meu rapaz, por favor, me diga o que
está havendo.
John estranha e indaga curioso:
– Você?! Mas
não é a mesma pessoa com
quem falamos antes… – a ficha começa a cair…
– Posso lhe
garantir que sou Vincent Vaugh,
se quiser posso até mesmo mostrar-lhe meu
passaporte…
– Esqueça.
Alexander venha cá.
O suiço aproxima-se.
– O que houve
agora?
– Ele diz ser
Vincent Vaugh…
Alexander mira o senhor a sua frente e
sacode a cabeça.
– Isso é
impossível, vimos Vincent Vaugh
várias vezes e ele não é esta pessoa.
– Ou vimos
alguém que se passava por
Vincent Vaugh…
– Afinal, o
que está acontecendo aqui?
– exclama o
senhor de terno escuro.
John recoloca o pino na granada e diz:
– Diga aos
seus gorilas para se afastarem,
pois temos muito que conversar.
O velho estranha aquela situação toda, porém,
atende ao pedido de John.
– Bem, senhor
Vincent Vaugh, se
é o senhor mesmo.
– Já lhe
disse que sim.
– Tem alguém
se passando pelo senhor
e nos fazendo andar em círculos em uma
investigação extremamente complexa.
O que o senhor sabe a respeito?
– Eu?! Nada.
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!