– Sim:
reforços, armas e explosivos! – exclama
John todo empolgado.
– E um
tanque; imagino eu! – ironiza Vincent.
– Não seria
de todo mau… – sorri o londrino.
– Certo,
espertinho. – Vincent dirige-se a uma
robusta armadura de batalha que orna a
entrada e fazendo um gesto com seu dedo
mínimo esquerdo sobre a fronte do elmo
este se ilumina e em seguida toda
armadura
brilha. No momento seguinte a armadura
move-se de modo mecânico, como
um robô
e ajoelha-se perante Vincent.
John não perde tempo, rodeia o Mago e
levanta a viseira da
armadura, enquanto diz
em tom de brincadeira:
– Há quanto
tempo você não vai ao banheiro,
hein, parceiro? – todavia ao ver que dentro
da armadura não havia ninguém, a “graça”
morre-lhe na garganta mistura-da a uma náusea
constrangedora.
– É o que
chamamos de “Golem”.
Ser-lhes-á útil.
– Mas só um? – questiona Alexander
– Atire nele,
John. – ordena Vincent em
voz imperativa. Não
foi preciso dizer duas vezes.
O londrino crivou de chumbo a armadura, que
cintilou por
um instante e… duplicou-se!!!
–
Sensacional. Agora só precisamos
de transporte.
– Essa é a
parte mais fácil, caro Alexander.
Vincent toca uma campainha, entra um
dos seguranças, aproxima-se
dele que lhe
sussurra algo. Em seguida sai.
– Bem,
enquanto meus colaboradores
acertam os últimos detalhes necessários
a vossa
expedição punitiva, convido-os a
desfrutarem de uma lauta refeição comigo.
Estão servidos? – ele puxa uma cortina
revelando
uma mesa farta em diversas iguarias.
– Isso parece
a “última refeição de um
condenado”, mas, quer saber? Fuck You!!!
– exclama John já se atirando aos quitutes.
Alexander é mais
contido, embora não
menos esfomeado. Enquanto devora a
comida a sua frente John
faz uma observação:
– Engraçado,
muita coisa que tu disseste,
Vincent, bate com o que um padre me falou…
Vincent soergue a sobrancelha
e intrigado indaga:
– Que padre?
– O padre
John Ajck, da paróquia St. John.
– Mas o padre
John morreu há 20 anos!
Eu o conheci, era meu amigo pessoal!
– contradiz Vincent,
relutante em crer nas
palavras de John. Este por sua vez quase
engasga com a
comida, encara Vincent
com os olhos esbu-galhados
e a boca cheia
de repolho. Engole a comida e murmura:
– É, nem nos
mortos mais dá
pra se confiar…
Após meia hora de uma lauta refeição o
segurança volta para
informar
que está tudo pronto.
– Bem, meus
amigos; creio que é
chegada a hora das despedidas.
– exclama Vincent.
Os detectives acompanham Vincent Vaugh
ao longo do corredor de
acesso até uma
ampla garagem. Nela, além de vários
carros de diversos modelos,
um furgão negro,
ao lado dele em pé as duas armaduras.
Vincent aproxima-se
delas e diz-lhes
em tom imperioso:
– Obedecerão
a eles como a mim, até
o raiar do dia.
– Pronto. São
seus, mas olhem lá o que
vão fazer. E lembrem-se: nós nunca
nos vimos, certo?
– Perfeitamente,
senhor Vincent Vaugh.
Foi uma honra conhecê-lo.
– despede-se Alexander
– Por mim, se
nunca mais me meter nessas
roscas místicas de vocês, tá ótimo! Fui!
Só uma
coisa: como esses gigantes
metálicos vão caber aqui dentro?
– Mande-os
entrar. – diz o Mago.
– Tá certo.
Entrem “golens”. – ordena John.
As armaduras entreencaixam-se até
diminuírem substan-cialmente de
volume e
acomodarem-se dentro do furgão.
– Beleza. Adios,
Vincent, te cuida, velhão.
– fala John enquanto
acelera o furgão
noite adentro.
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