Google+ The Eyes of The Castor & Pólux - parte 32 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

The Eyes of The Castor & Pólux - parte 32

– Temo por algo pior. Durante o tempo em que 
estivemos conversando sondei a aura de vocês 
detectei que estão sob o efeito de algo…
– Drogas? – indaga John.
– Magia? – questiona Alexander.
– Psionismo. Baseado nisso acredito que já sei 
quem são seus inimigos: a Elite Psi da Famiglia
Faz alguns meses houve um boato de que 
os psiônicos da Famiglia haviam desertado 
(ou coisa pior, não há co-mo saber) devido a 
“conflitos internos” com o Patriarca da S.S.
– O senhor teria como livrar-nos da influência 
deles? – pergunta Alexander.
– Não, infelizmente não se trata de Magia, 
mas Psionismo puro, a única coisa que 
posso fazer é tentar aumentar a Força 
de Vontade de vocês, de modo que 
possam resistir. O problema é que você é 
resistente a Magia, não é mesmo Alexander?
– É, procede. Desde Incidente em Kallioparta. 
Os olhos de Vincent Vaugh arregalam-se quando 
Alexander faz referência a sua famosa 
desventura finlandêsa.
– Por isso seu nome não me era estranho, 
estava à frente das investigações na Finlândia, 
não é mesmo?
– Sim, isso mesmo.
– Humm, sinto algo estranho em você… 
Está carregando algum amuleto ou coisa assim?
– Sim, tenho este “cristal da sorte” que a tal 
Diana me deu. – e assim falando tirou do bolso 
a esfera de ônix negra.
– Por todos os Deuses Antigos!!! A Esfera 
da Escuridão!!! Tire esse troço daqui agora 
mesmo!!! Livre-se já dessa coisa! Está louco 
homem? Como podes sair andando por aí 
com essa coisa amaldiçoada no bolso? 
Perdeste o pouco de juízo que tinhas?
Alexander, de tão constrangido fica vermelho 
como um camarão. Recoloca-a no bolso e 
balbucia uma desculpa:
– Eu não sabia. Está comigo desde meu 
primeiro encontro com Diana. 
Ela falou que isto me protegeria.
– Agora entendo por que mandaram vocês 
para encarar ANDREAS. Essa coisa teria 
drenado todo o poder dele e o aprisionado. 
Esse objeto é Escuridão Pura petrificada. Mas 
pode nos ser útil, dê-me essa coisa maldita.
Alexander entrega-lhe a pedra. Vincent pega 
um mapa de Londres e faz gestos arcanos 
enquanto entoa um estranho cântico 
em uma língua desconhecida. A pedra começa 
a flutuar sobre o mapa. O Mago sua sangue; 
sua fronte e mãos pingam o líquido purpúreo 
da Vida. Passam-se alguns sangrentos segundos 
até que a pedra flutuante emite um tipo de 
descarga elétrica (como um faísca) que atinge 
o mapa. Vincent suspira e a pedra cai 
pesadamente sobre o mapa e rola para o lado 
sobre a mesa de marmórea.
– Eis… o local de… procedência… dessa coisa! 
Agora partam! – diz ofegante.
– Espera aí velhinho, nós é que não vamos nos 
atirar direto no fogo, tu deves ter algo que 
possamos usar contra essa tal de Famiglia
– interpela John.
– Calma, John, deixe-o recuperar-se. 
– intervém Alexander. Após alguns instantes o 
Mago suspira profundamente e diz-lhes.
– Tenho sim. – ele ergue a mão e um pequeno 
medalhão flutua de uma estante próxima até ele. 
Diante dos olhares atônitos dos detectives não 
esconde um sorriso de satisfação.
– Venha aqui e abra a mão Alexander. 
– o suiço aproxima-se e estende o braço. 
Vincent coloca o meda-lhão sobre a palma 
dele e cobre-o com sua própria mão. 
Em seguida recita versos arcanos em uma 
língua morta há 5000 anos. O metal começa a 
esquentar mais e mais até tornar-se 
insuportável, como uma chama de maçarico.
– IIIIAAAAUUU!!!! – berra de tanta dor o suiço.
– Calma, sopra que sara! – ironiza 
 Isso vai aumentar substancialmente sua 
Força de Vontade. Só impregnando na sua 
carne uma magia teria efeito total. Ah, sim, 
essa marca não sai mais. Agora é sua vez, 
John. Ou está com medo?
A resposta de do londrino não poderia ser mais 
dramática: rasga a roupa e expondo o peito diz:
– Sempre quis uma tatuagem sobre o coração!  
Manda ver, velho!!! Yeahhh!!!
Após um momento de longa dor, suportado em 
silêncio o ritual conclui-se.
– Está pronto. Desejam mais alguma dor, digo, assistência? – indaga Vincent.

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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