Vincent Vaugh olha para o relógio e pensa:
– São 22:30,
eles tem que chegar lá antes das
24:00 hrs. tomara que dê tempo. Achei melhor
não
lhes dizer que se – de alguma maneira – a
Famiglia conseguiu
pôr as mãos nas estatuetas,
os ritos finais provavelmente terão lugar
à
meia-noite.
Enquanto isso, o furgão negro vara a escuridão
rumo a seu destino.
– Cara, vou
te contar: se alguém me dissesse
que eu estaria dentro de um furgão preto,
com
duas armaduras ambulantes procurando
uma pirâmide Maia dentro de Londres eu
diria
que o cara andou cheirando
o rabo do diabo e prenderia o mané
na mesma hora!!!
– Não posso
discordar de você companheiro,
realmente nossa quota de bizarrices hoje foi
muita além do normal.
John olha seu parceiro de investigação com um
sorriso de soslaio e
ironiza:
– Mal
pergunte: quanto de bizarro é o normal?
–…
Indo pela Strand em direção a Fleet Street
eles dobram na agência
de correios rumo a
Inner Temple Garden.
– Vincent
disse que veríamos através de
qualquer ilusão psionicamente projetada
ou magicamente
engendrada.
– Mas tu
gostas de falar difícil, heim, meu?
Engoliu um dicionário, ô infeliz?
– zomba o detective londrino. Alexander o
ignora fleumaticamente.
Próximo a uma igreja
(do lado oposto para
ser exato…) o suiço aponta.
– Ali. Mas
que ousadia, defronte a um templo
cristão! Devem ter muita confiança em seu
poder para chegarem a tanto!
– Isso não
interessa, vamos a luta!
John para o
carro a alguma distância do local.
Fingindo-se de cego atrai um dos guardiões
da entrada (sob o efeito da ilusão
pareciam simples
guardas armados, mas para eles a imagem real era
outra: vigias
de manto empunhando
longas psi-lanças), afasta-o até a igreja,
domina-o e o
mata. Alexander cuida do outro.
Antes de adentrar o templo John instala
explosivos plásticos – na quantidade e
nos locais adequados – para implodir o
cume da pirâmide. Leva o detonador consigo,
vai até o furgão e chama os golens.
Faz com que eles os acompanhem até a entrada.
As portas de aço-vanádio, com 15
cm
de espessura estão irremediavelmente
fechadas por dentro.
– Entrem. – ordena Alexander.
Os golens nem empurram as portas com
as mãos, apenas encostam seus
corpos
metálicos nelas e fazem força. A princípio
nada ocorre; logo um rangido
estridente e
então um estrondo vorpal de aço partindo-se.
As portas vêm abaixo.
Os detectives e os dois golens (à
frente)
adentram o longo e frio corredor. Após uma
caminhada relativamente
demorada
começam ouvir um murmúrio de vozes.
Prestando atenção detectam a
procedência:
um largo duto de ventilação
cuja abertura
estava um pouco acima deles.
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