Annos Domini, 1586.
Inglaterra, Espanha, Portugal e França, as grandes
potências, controlam (?) os sete mares e impõem
seus domínios as colônias de além-mar.
Piratas e corsários singram oceanos em busca de
aventura e fortuna, deixando atrás de si
um rastro de água púrpura.
Todos são peões em um inescrupuloso
jogo de poder entre soberanos de nações
que a tudo e a todos governam com
mão de ferro, segundo seus interesses
políticos mesquinhos.
Homens e mulheres que se dizem
investidos de poder por Deus, que detém
o poder de vida e morte sobre todos seus súditos
(leais ou não).
É uma guerra não declarada, uma guerra
de interesses obscuros, espionagem e
intriga internacional, onde nem sempre
uma arma de fogo é mais letal
que a pena; uma guerra onde pessoas
desaparecem sem deixar rastro,
onde tesouros somem sem deixar
vestígios e cortesãs lúbricas usam seus corpos
como mercadoria de troca.
E é nesta guerra suja em que vós
estais envolvidos até o pescoço.
Ser-se-ão manipulados ou manipuladores,
isso tão somente depende de vós.
A mim cabe apenas narrar os fatos
que vos colherão como um vagalhão.
Lembrem-se NADA muda a História.
Inglaterra, Palácio de Westminster,
às margens do Tamisa,
corte da Rainha Elizabeth I,
da casa dos Tudor.
(som de passos, porta se abrindo)
— Minha Rainha.
— Levante-se Capitão Francis Drake.
Estais aqui porque uma nova missão vos aguarda,
uma missão de crucial importância para o
Império Britânico. Em verdade, duas.
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!