Google+ Castel Düsseldorf - parte 02 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

Castel Düsseldorf - parte 02

Os guardas embainham suas espadas vorpais e 
franqueiam o acesso. A porta abre-se sozinha, 
com um rangido ensurdecedor e após a dupla 
cruzar o arco ela fecha-se às costas deles 
vagarosamente…
Caminham mais algumas dezenas de metros 
por um corredor ladeado de gárgulas 
esculpidas (?) em pedra negra até um gigantesco 
salão subterrâneo, cuja macabra decoração 
causaria desconforto até mesmo no mais 
fanático satanista!!!
O Mestre fala ao discípulo:
– Fique aqui. Não se mexa. Só faça o que lhe 
for ordenado. Entendeu?
– Sim, Mestre.
Ele ruma até um sujeito sombrio que traja 
uma veste sacerdotal.
– Finalmente, Lancaster, demorou!
– Saudações Eminência! Tivemos de 
nos desviar das patrulhas inquisitoras e 
isso demandou mais tempo que o calculado.
– Certo, certo, se tudo ocorrer conforme 
o previsto esta noite estes amaldiçoados 
seguidores de um carpinteiro terão seu 
merecido fim. É sua progênie? 
Fala apontando o dedo esquelético para o 
rapaz que no momento estava do outro 
lado do salão.
– Sim e está preparado para o Ritual.
– Excelente, ele sabe exatamente do que 
se trata?
– Não.
– Ótimo. Melhor assím.
O Arcebispo vai até uma cortina de 
veludo negra e a puxa, revelando atrás desta 
um homem pendurado do teto por grossas 
correntes presas a seus pulsos; seu corpo nu 
maltratado por longas horas de tortura física 
e mental.
O Mestre indaga:
– É ele?
– Sim. O próprio.
– Sua santidade tem certeza de que estamos 
de facto a salvo? Quero dizer, ele…
– Relaxe, Lancaster, olhe para o chão.
Ante os olhos do Mestre revela-se um grandioso 
pentagrama feito de fetos e bebês estraçalhados; 
iluminado por corpos de virgens besuntadas 
com alcatrão e incendiadas ainda vivas.
– É parece bom… quero dizer, está perfeito; 
todos os 49 cadáveres de recém nascidos 
dispostos com um rigor aritmético…
– Poupe-me de seu bajulismo, Lancaster. 
Traga o garoto aqui, vamos começar de uma vez, 
antes que o sol nasça.
O Mestre vai até sua progênie e sussurra-lhe 
algo ao ouvido. Os olhos do jovem vampiro 
arregalam-se.
– Se esta é a vontade do Clã, meu senhor, 
eu assím o farei.
Ele caminha até a borda do pentagrama, 
detém-se por um momento, como que tomando 
coragem, então olha para o Arcebispo e 
depois para seu Mestre, este maneia 
com a cabeça. O rapaz volta-se para o oscilante 
corpo inerme do homem a sua 
frente – que aparência indefesa ele tinha!
– Bastaria que eu pulasse sobre sua jugular 
e drenasse-lhe o Sangue da Vida. 
Pensou por um instante, todavia, resistiu a tentação.

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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