– A coisa vai
de melhor a pior a cada momento
que passa… Diga-me: está sabendo dos
crimes do
Esquartejador de Hyde Park?
– Claro! Toda
Inglaterra está sabendo.
– E o senhor
por acaso poderia nos dizer onde
estava nos dias em que ocorreram os crimes?
–
Perfeitamente. Na França, mais exatamente
em Paris, dando palestras a grupos de
100 a 200 pessoas. Por que, por acaso
sou suspeito? Isso seria um absurdo
para
dizer o mínimo.
Alexander puxa John a um canto:
– Estamos
fazendo isso da maneira errada.
Vamos abrir o jogo com ele e ver no que dá.
– É
arriscado…
– Se for
culpado, não saberá mais do que
diremos a ele e se for inocente tem recursos
suficientes para nos ajudar de modo
mais eficaz.
– Tudo bem.
John aproxima-se de Vincent e conta a
história toda desde o
início.
Ao final Vincent suspira e diz-lhes:
– Vocês foram
usados como marionetes.
– Disso eu já
desconfiava. A questão é
por quem?
– Deixe-me
ver os broches que vocês
encontraram e os tais medalhões que
estavam com os
homens que matou no
esgoto “em legítima defesa”.
– apesar da ironia John entrega-lhe os objetos.
– Os broches,
de facto; não os reconheço,
há tantas facções entre os serviços de
inteligência
que é difícil conhecer todas,
mas os medalhões são outra história.
– O que
significam?
– Entendam,
isso é um conhecimento
reservado, não devem sair por aí
divulgando e se chegar
à imprensa,
cuidaremos para que ambos
sejam totalmente desa-creditados.
Estamos
entendidos?
– Sim, sim,
sim, mas desembuche
de uma vez, que “catzo” é isso?
– impacienta-se John.
– Existem
muitas sociedades secretas.
Este é o símbolo de uma delas, uma que
não faz
parte do Arcanor… bem, que não
é reconhecida pelas outras.
– Qual é o
objetivo deles?
– interpela Alexander.
– Destruir
uma outra S.S. e sua divindade.
– Isso está
ficando mais complicado
a cada minuto que passa. – resmunga John.
– Tentarei
ser mais claro: Essa S.S.
é chamada “Famiglia” e trata-se
da
dissidência de outra maior denominada
“O Conclave”. Ambas são
extremamente
antigas, na verdade mais velhas que
a maioria das religiões. Por
razões
desconhecidas um grande Sacerdote do
Conclave debandou, levou
consigo toda
sua família e forjou uma nova
facção: a Famiglia. A divindade adorada
pelo Conclave tornou-se (assim como seu
Sumo-Sacerdote) o objeto
do ódio deles,
que desde então vêm tentando destruir
ou banir para sempre o
dito “deus”.
– É para isso
que serve o tal Ritual de
Dióscuros? –
indaga Alexander.
– Sim e não.
Esse ritual profano tem
características ambíguas…
– Que seriam…? – preocupa-se John
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