Cada beijo dela com Narval que ele
presenciava era motivo de
uma náusea irrefreável.
Aquilo estava envenenado seu ser!
Sarresian não era homem de
meias-medidas, aquele mal só
teria um fim: alguém teria de morrer.
Matá-la estava longe da mais
remota das possibilidades.
Não. Ele teria de
dar um fim em Narval.
dar um fim em Narval.
Mas como?
Mesmo sendo mais forte
que seu capitão,
não seria a força física
a solução daquela
angustiante situação.
que seu capitão,
não seria a força física
a solução daquela
angustiante situação.
Se Lady Cathéryn o visse como
responsável pela morte do amante,
ela com certeza teria por si um
sentimento totalmente diverso
daquele que Reneger objetivava...
Teria de pensar com calma e
engendrar seu plano
meticulosamente.
Estava o velho Mèrton perdido em
seus devaneios assassinos contemplando
a lua cheia quando um súbito tranco
faz o navio todo oscilar com violência,
derrubando objetos de prateleiras,
movendo barris,
fazendo rolar balas de canhão e
levando ao chão marinheiros
surpreendidos em seus sonhos
dourados ou lúbricos!
Rapidamente Sarresian dirige-se a
amurada, para ver se houve algum
dano a estrutura do navio.
Seria um recife desconhecido?
Um banco de areia nunca dantes
demarcado nos mapas?
Ou pior, os restos de alguma
embarcação recém-atacada?
No mesmo instante
o Tridente de Poseidôn oscilou
de modo similar.
Mas como, se estava a umas
O que poderia afetar ao mesmo tempo
dois navios tão distantes um do outro?
Fossem quais fossem as suposições
do pirata francês, nada poderia
prepará-lo para o que viu emergir
da linha d’água.