Google+ A Tragédia de O’hara - parte 06 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

A Tragédia de O’hara - parte 06

Aliás, por mais fora do comum que possa 
parecer, Nigell NUNCA era importunado 
por qualquer um dos outros detentos 
(em parte, talvez, porque já se espalhara sua 
fama de mascote de seus coleguinhas de cela…).
Todavia, a sorte de Nigell estava para mudar.
Jason conseguia traficar heroína e cocaína para 
dentro da prisão através do carcereiro (Phill
do corredor deles. 
Um sujeito fraco, viciado e que ainda por cima 
“queimava a rosca”.
Jason e Freddy armaram um esquema de fuga.
Final da tarde, Phill vem repassar a droga a eles, 
Jason oferece-lhe ele uma carreirinha da “pura”. 
O idiota cai que nem pato: não era cocaína pura 
coisa nenhuma, mas uma mistura fudida da 
branquinha com um soporífero poderoso. 
Reação calculada e instantânea, o sujeito 
desaba duro, Freddy alcança as chaves, 
abrem a grade, Jason troca de roupas com o 
cretino e ao chegar ao portão de acesso faz-se 
passar pelo carcereiro, no que o guarda do 
outro lado franqueia-lhe a passagem, Jason 
domina-o e chama Freddy, que arrasta Nigell 
(Cúmplice, refém, garantia? Sabe-se lá o que se 
passava na cabeça daqueles psicopatas quando 
resolveram levar o coitado de embrulho 
naquela fuga…). Com astúcia e sorte chegaram 
a lavanderia da prisão, renderam o motorista 
e o obrigaram a levá-los para fora dali. A van 
da lavanderia passou incólume pelo portão 
principal e os 3 marginais comemoraram 
fuga bem sucedida. Na estrada Nigell 
assume a direção enquanto seus companheiros 
“brincam” com o infeliz do motorista. 
Lá pelas tantas falta gasolina e ao ir falar 
com seus parceiros Nigell vomita tudo o 
que comeu a semana inteira: o pobre 
motorista fora transformado em uma 
forma de “arte abstrata” espalhada por todo 
o interior da van.
Seguinte gente (?), faltou gasosa, mas eu 
vi numa placa lá atrás que tem um posto 
1 km adiante. Vão comigo?
Freddy horroriza-se ante aquela atitude tão 
prosaica perante o desenrolar de sua “arte”.
Como ousas interromper o trabalho de 
dois artistas? Cuide você mesmo dessas 
coisas mundanas, nós ficaremos aqui 
concluindo nossa obra-de-arte. 
Vocifera raivoso, ao que Jason completa:
E seja rápido.
Nigel parte açulado pela dupla terrorífica.
No caminho ele encontra um daqueles 
quiosques de beira de estrada. 
Nele um caipira vendia whisky artesanal. 
Bem, não naquele momento: 
o proprietário ressoava feito um porco 
atirado, podre de bêbado atirado a um canto, 
recostado num pinico.
Nigell não resiste e começa a entornar toda a 
birita disponível. De porre feito um 
gambá véio” vai pro meio da estrada 
pedir carona. 
Um caminhoneiro para (a fim de não atropelá-lo
e o embarca com sua carga (um carregamento 
de estrume). Nesse meio tempo a polícia 
rodoviária encontra por mero acaso o veículo 
da lavanderia parado no meio da estrada e 
prende a dupla psicótica em flagrante 
“delito artístico”.
O caminhão leva Nigell (após dias de viagem, 
é claro) a São Francisco. Nigell amocossa-se 
em um beco qualquer e dorme sonhando 
com sua amada que o espera lá longe, 
em algum lugar…
Ah, se ele soubesse…

continua...

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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