Aliás, por mais fora do
comum que possa
parecer, Nigell NUNCA era importunado
por qualquer um dos
outros detentos
(em parte, talvez, porque já se espalhara sua
fama de
mascote de seus coleguinhas de cela…).
Todavia, a sorte de
Nigell estava para mudar.
Jason conseguia
traficar heroína e cocaína para
dentro da prisão através do carcereiro (Phill)
do corredor deles.
Um sujeito fraco, viciado e que ainda por cima
“queimava a
rosca”.
Jason e Freddy armaram
um esquema de fuga.
Final da tarde, Phill
vem repassar a droga a eles,
Jason oferece-lhe ele uma carreirinha da “pura”.
O
idiota cai que nem pato: não era cocaína pura
coisa nenhuma, mas uma mistura
fudida da
branquinha com um soporífero poderoso.
Reação calculada e
instantânea, o sujeito
desaba duro, Freddy alcança as chaves,
abrem a grade,
Jason troca de roupas com o
cretino e ao chegar ao portão de acesso faz-se
passar pelo carcereiro, no que o guarda do
outro lado franqueia-lhe a passagem,
Jason
domina-o e chama Freddy, que arrasta Nigell
(Cúmplice, refém, garantia?
Sabe-se lá o que se
passava na cabeça daqueles psicopatas quando
resolveram
levar o coitado de embrulho
naquela fuga…). Com astúcia e sorte chegaram
a
lavanderia da prisão, renderam o motorista
e o obrigaram a levá-los para fora
dali. A van
da lavanderia passou incólume pelo portão
principal e os 3
marginais comemoraram
a fuga bem sucedida. Na estrada Nigell
assume a direção
enquanto seus companheiros
“brincam” com o infeliz do motorista.
Lá pelas
tantas falta gasolina e ao ir falar
com seus parceiros Nigell vomita tudo o
que
comeu a semana inteira: o pobre
motorista fora transformado em uma
forma de
“arte abstrata” espalhada por todo
o interior da van.
— Seguinte
gente (?), faltou gasosa, mas eu
vi numa placa lá atrás que tem um posto
1 km adiante. Vão comigo?
Freddy horroriza-se
ante aquela atitude tão
prosaica perante o desenrolar de sua “arte”.
— Como
ousas interromper o trabalho de
dois artistas? Cuide você mesmo dessas
coisas
mundanas, nós ficaremos aqui
concluindo nossa obra-de-arte.
Vocifera raivoso, ao que Jason
completa:
— E
seja rápido.
Nigel parte açulado
pela dupla terrorífica.
No caminho ele encontra
um daqueles
quiosques de beira de estrada.
Nele um caipira vendia whisky
artesanal.
Bem, não naquele momento:
o proprietário ressoava feito um porco
atirado, podre de bêbado atirado a um canto,
recostado num pinico.
Nigell não resiste e
começa a entornar toda a
birita disponível. De porre feito um
“gambá véio” vai
pro meio da estrada
pedir carona.
Um caminhoneiro para (a fim de não atropelá-lo)
e o embarca com sua carga (um carregamento
de estrume). Nesse meio tempo
a polícia
rodoviária encontra por mero acaso o veículo
da lavanderia parado no
meio da estrada e
prende a dupla psicótica em flagrante
“delito artístico”.
O caminhão leva Nigell
(após dias de viagem,
é claro) a São Francisco. Nigell amocossa-se
em um
beco qualquer e dorme sonhando
com sua amada que o espera lá longe,
em algum
lugar…
Ah, se ele soubesse…
continua...
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