Google+ The Eyes of The Castor & Pólux - parte 31 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

The Eyes of The Castor & Pólux - parte 31

– “Banir e destruir!,” seria o objetivo inicial, 
mas na realidade o Ritual de Dióscuros faz 
mais do que isso: transfere o poder da 
criatura-alvo aos realizadores do Ritual. 
Em suma, a meta é PODER.
– Mas que maravilha: um bando de cultistas 
loucos matando crianças para arrancar o 
poder de um demônio qualquer. Não podia 
ser melhor!!! O que eu vou botar no relatório??
– indigna-se o detective londrino.
– Esses miseráveis tem algum tipo de base de 
operações aqui em Londres? 
– apressa-se Alexander.
– Correm boatos de que o Lar (que é 
como chamam seus templos) londrino da 
Famíglia é uma reprodução (obviamente 
em menor escala…) de uma pirâmide maia 
construída dentro de um imenso salão 
subterrâneo em algum ponto da capital 
inglesa. Seu acesso é o cume disfarçado 
como uma construção comum. Todavia, 
ninguém sabe ao certo se isso é verdade ou
 não e muito menos onde estaria localizada. 
Além disso, eles têm Lares em vários países 
europeus, mas não na América, ao menos não 
até onde sei. O maior posto avançado deles, 
sabe-se, é na Islândia.
Alexander olha de soslaio para John e pergunta 
maliciosamente:
–Não é lá que o tal agente do Dept. 77 falou 
que havia uma filial da agência dele, de onde 
teria vindo o suposto agente renegado?  
– a resposta de Alexander vem acompanhada 
de um sorriso de satisfação.
– Bem que eu achei esquisito: uma agência 
de inteligência britânica ter uma “filial” 
no estrangeiro…
– E o que era aquela coisa lá embaixo; não se 
tratava de um fantasma, não é mesmo…? 
– hesita Alexander
– Seu “fantasma” chama-se ANDREAS e na 
verdade trata-se do Diácono Oeste da 
Casa de Chronos, uma das muitas 
S.S. de Londres. As estatuetas, feitas por 
Pheídias e entregues a Zeus e que mais 
tarde caíram nas mãos dos Anjos 
(como, é uma outra história…) foram dadas 
por estes, muito tempo atrás em troca de saber 
místico a Casa de Chronos. São canalizadoras. 
Vocês foram induzidos a invadir, 
subterraneamente, a mansão onde se localiza 
sede da Casa de Chronos. Se tivessem 
interrompido o Ritual, nem imagino quais 
teriam sido as conseqüências, pois 
desconheço os rituais deles.
– E onde encaixa o Dept. 77 nesse rolo todo? 
– questiona John. Ao que Alexander 
infere com enfado:
– É óbvio, meu amigo, desde o início foi tudo 
plantado para nos desviar e levar-nos 
a confiar neles. Prova-velmente a puta foi 
usada e depois descartada. Os tais nomes 
evidentemente foram forjados: dois inúteis 
para disfarçar e o outro (provavelmente) de 
algum dos agentes do 77, provavelmente
o que acionou o alarme.
– E pôs todo o Departamento na nossa cola. 
– infere John
– Exato. O Dept. 77 foi induzido a crer que 
estávamos investigando um de seus agentes. 
O nome fornecido por  ela foi  “plantado” de 
propósito pelos conspiradores.
– Mas então quem é o assassino?
– Você me disse que o tal funcionário 
da loja (que depois encontrou no esgoto
relatou algo acerca do sotaque do suspeito 
ser igual a do chefe dele.
– Sim, isso mesmo, o tal que encontrei 
morto na loja.
– Você examinou o corpo?
– O que quer dizer?
– Examinou bem o corpo?
– Claro, verifiquei que não tinha pulso. 
Só depois passei a revistar a loja.
– Notou que ele foi o único até agora que 
não apareceu de pescoço cortado…?
– Mas ele não tinha pulso!
– Ahãm, senhores – interfere Vincent – 
venham cá. Por gentileza, um de vós 
poderia tomar meu pulso?
Alexander adianta-se.
– Que brincadeira é essa? O senhor não tem 
pulso algum, é como se estivesse morto!!! 
– espanta-se o suíço.
– Morto não, meu jovem, no controle. 
É um dos truques mais primários que 
se aprende seguindo o que chamamos de 
"O Caminho dos Humanos". 
O suspeito que vocês perseguem poderia 
perfeitamente ter simulado a própria morte 
fim de remover quaisquer suspeitas sobre si.
– Ah, não, essa foi dose! Nem em morto mais 
dá pra confiar? – exclama John.
– Eu lhes diria, meus caros; sem medo de errar, 
que é precisamente nos mortos que vocês 
menos devem confiar… – fala calmamente e com 
propriedade, em tom de aviso, Vincent Vaugh.
– Não entendi e não gostei. Que faremos 
agora? Acreditávamos que a 
base de operações deles seria aqui. 
Estamos de volta à estaca zero!

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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