Estava Paull em um
boteco de 55ª categoria
entornando uma atrás da outra quando um
motoqueiro
entrou com uma lolitinha bem
jeitosinha no “recinto”.
— Me
vê um esquenta-tripa bem forte, pode
ser tequila! Pura! E pra ti neném?
— Neném
quer leitinho… – ronronou em uma
voz tão sensual que deixaria o próprio Papa
de pau duro!
— Yeahh, baby,
yeahh!!! Essa birita já, já eu
vou ti dar aos litros!!!
— E eu
vou tomar tudinho! – foi a resposta
carregada de luxúria. Ao ouvir tão educativo
diálogo Paull
não se conteve e sem olhar para
o lado, apenas segurando o copo cheio de whisky
vagabundo em frente aos olhos, murmurou:
— Sei
não, pra mim tu não é homem
suficiente pra isso…
O casalsinho olhou pra
ele com um misto
de curiosidade e espanto. O motoqueiro reage
rápida e
rispidamente:
— Que,
que tu disse, ôôô maneta ?
Paull nem olhou de volta, continuou a examinar
o copo detidamente e
respondeu com uma
calma que enervaria aos Santos!
— Que
a menina aí é muita areia pra tua
“motoca”.
O Hell Angell
levanta-se de súbito,
desenlaça-se da garota, agarra a garrafa de
tequila a sua
frente, parte-a com violência na
quina do balcão espalhando o líquido por toda
a parte. Empunha o caco vítreo como uma
arma e aproxima-se de Paull com um ar
ameaçador, fica quase encostado nele e rosna
na sua orelha:
— Repete
se tu és bem macho, mesmo!
Paull, que até aquele
momento não se mexera,
apenas gesticula com o copo e lança seu
conteúdo nos
olhos do “machão”.
E começa a soletrar:
—“Que…
– vira-se no banco;
—… a
menina aí… – chuta
com os dois pés
o saco do sujeito;
—… é
muita… – o
cara cai de joelhos e Paull
o acerta um murro bem no nariz, o choque do
sopapo
é tamanho que o cara cai de
costas no chão;
—… areia…
– Paull levanta-se
calmamente e
dá um coice na cara do sujeito com tanta
violência que arranca os
dois dentes da
frente do bastardo;
—…pra
tua… – abre
o zíper da calça, bota
“as jóias da família” pra fora e começa
mijar nas fuças
do motoqueiro;
—…motoca!”
Qual parte você não entendeu?
Conclui enquanto sacode as coisas, guarda e zipa.
Depois faz
um gesto com os dedos chamando
a garota estarrecida a frente dele; ela
(instintivamente)
apanha a garrafa de whisky
no balcão e pula por sobre o Hell Angell
semi-desacordado, Paull toma a garrafa das
mãos dela, bebe um gole no gargalo e
derrama o resto sobre o motoqueiro dizendo:
— À
sua saúde. – e
enquanto eles saem
do bar a garota acende um cigarro.
— Qual
o seu nome, menina?
— Suellen,
gostosão! – e
leva o cigarro aos lábios.
Ao vê-la fazer aquilo, ele arranca-o de sua boca
e
jogando fora lhe diz:
— Isso
pode matar, você sabia? – a bagana cai
em cima do motoqueiro, a birita pega fogo e
o sujeito vira uma
tocha!!! Enquanto o
miserável incinerado corre pra lá e pra cá,
Paull soca a
mão na bunda da ninfeta e
diz-lhe em tom imperioso;
— Enquanto
estivermos juntos, não quero
saber de te ver usando essa merda!!!
Entendeu? Fui
claro?
— Claríssimo
tesão! – foi
a resposta entupida
de desejo.
Evidentemente dali eles
foram pra um beco
qualquer onde Paull
“meteu como a anos não metia”!
Em todos os
sentidos…
Suellen gamou, foi ficando, ficando, ficou.
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