Google+ A Tragédia de O’hara - parte 03 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

A Tragédia de O’hara - parte 03

Estava Paull em um boteco de 55ª categoria 
entornando uma atrás da outra quando um 
motoqueiro entrou com uma lolitinha bem 
jeitosinha no “recinto”.
Me vê um esquenta-tripa bem forte, pode 
ser tequila! Pura! E pra ti neném?
Neném quer leitinho… ronronou em uma 
voz tão sensual que deixaria o próprio Papa 
de pau duro!
Yeahh, baby, yeahh!!! Essa birita já, já eu 
vou ti dar aos litros!!!
E eu vou tomar tudinho! foi a resposta 
carregada de luxúria. Ao ouvir tão educativo 
diálogo Paull não se conteve e sem olhar para 
o lado, apenas segurando o copo cheio de whisky vagabundo em frente aos olhos, murmurou:
Sei não, pra mim tu não é homem 
suficiente pra isso…
O casalsinho olhou pra ele com um misto 
de curiosidade e espanto. O motoqueiro reage 
rápida e rispidamente:
Que, que tu disse, ôôô maneta ? 
Paull nem olhou de volta, continuou a examinar 
o copo detidamente e respondeu com uma 
calma que enervaria aos Santos!
Que a menina aí é muita areia pra tua 
“motoca”.
O Hell Angell levanta-se de súbito, 
desenlaça-se da garota, agarra a garrafa de 
tequila a sua frente, parte-a com violência na 
quina do balcão espalhando o líquido por toda 
a parte. Empunha o caco vítreo como uma 
arma e aproxima-se de Paull com um ar 
ameaçador, fica quase encostado nele e rosna 
na sua orelha:
Repete se tu és bem macho, mesmo!
Paull, que até aquele momento não se mexera, 
apenas gesticula com o copo e lança seu 
conteúdo nos olhos do “machão”. 
E começa a soletrar:
—“Que…vira-se no banco;
—… a menina aí… chuta com os dois pés 
o saco do sujeito;
—… é muita… o cara cai de joelhos e Paull 
o acerta um murro bem no nariz, o choque do 
sopapo é tamanho que o cara cai de 
costas no chão;
—… areia… Paull levanta-se calmamente e 
dá um coice na cara do sujeito com tanta 
violência que arranca os dois dentes da 
frente do bastardo;
—…pra tua… abre o zíper da calça, bota 
“as jóias da família” pra fora e começa 
mijar nas fuças do motoqueiro;
—…motoca!” Qual parte você não entendeu? 
Conclui enquanto sacode as coisas, guarda e zipa. 
Depois faz um gesto com os dedos chamando 
a garota estarrecida a frente dele; ela 
(instintivamente) apanha a garrafa de whisky 
no balcão e pula por sobre o Hell Angell 
semi-desacordado, Paull toma a garrafa das 
mãos dela, bebe um gole no gargalo e 
derrama o resto sobre o motoqueiro dizendo:
À sua saúde. e enquanto eles saem 
do bar a garota acende um cigarro.
Qual o seu nome, menina?
Suellen, gostosão! e leva o cigarro aos lábios. 
Ao vê-la fazer aquilo, ele arranca-o de sua boca
e jogando fora lhe diz:
Isso pode matar, você sabia? a bagana cai 
em cima do motoqueiro, a birita pega fogo e 
o sujeito vira uma tocha!!! Enquanto o 
miserável incinerado corre pra lá e pra cá, 
Paull soca a mão na bunda da ninfeta e 
diz-lhe em tom imperioso;
Enquanto estivermos juntos, não quero 
saber de te ver usando essa merda!!! 
Entendeu? Fui claro?
Claríssimo tesão! foi a resposta entupida 
de desejo.
Evidentemente dali eles foram pra um beco 
qualquer onde Paull 
“meteu como a anos não metia”! 
Em todos os sentidos… 
Suellen gamou, foi ficando, ficando, ficou.


Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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