— Mas
por todos os... – antes
que complete a frase
Narval já estava caminhando pelo tombadilho em
direção ao
“pescador”. A Sarresian não escapou
um rápido vislumbre do corpo nu, lindo e
perfeito
de lady Cathéryn deitada de olhos semicerrados
sobre os alvos lençóis
de seda... E, embora ele
ainda não soubesse essa visão iria determinar
o futuro
de Sarresian, pois a partir daquele
instante até seu último suspiro de vida,
seria perdidamente apaixonado por ela.
— O que
está fazendo, homem?
– chega
questionado já sem muita paciência.
—
Pescando, capitão.
– e
assim dizendo deu um tiro em direção
ao mar. O corvo que normalmente o
acompanha dava revoadas sobre a
superfície da água atraindo os peixes
que saltavam tentando abocanhar a
ave. John aguardava o momento certo
e alvejava a
desafortunada e faminta
criatura marinha nesse instante.
E diante do capitão
embasbacado
rapidamente trocou a garrucha pelo
arpão e com precisão
cirúrgica
trespassou o animal e o puxou a bordo.
Um belo e gordo cação!
— Onde
aprendeu a pescar dessa
maneira, Mr. Wisblender?
Enquanto
arrancava o arpão cravado
no peixe respondia calmamente:
— Em
uma ilha, Capitão Narval, em uma ilha.
Tive meses para praticar...
Narval
dá de ombros e retorna a sua cabine.
— O que
aconteceu lá fora?
–
indaga Morgan enquanto se vestia.
— Nem
queira saber. Esta é uma nau
de loucos, todos os dias ocorrem
incidentes bizarros... Mas deixemos isso
de lado, falemos daquele maldito...
—
Sangre. –
completa a pirata.
— Sim,
ele mesmo. Não respondestes as
minhas perguntas, my lady.
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