A
história de Sarresian "Reneger" Mèrton
2ª parte
O velho Duque sentiu naquele
momento
todo o poder da maldição de uma bruxa
que ele – em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo – exterminou, em uma caverna a
muito esquecida. A lembrança emergiu
do passado
distante, quando combatia
os pagãos na
longínqua Turquia.
Acreditando que a praga de fato
começara
a surtir efeito, sua mente
estilhaçou-se:
devaneios, loucura, melancolia, pesadelos,
visões aterradoras, vozes que só ele
podia ouvir...
Todos os seus sentimentos se
misturavam a
ponto de duvidar do amor do próprio
filho!
Algo que mesmo em meio às
inúmeras
diferenças entre eles, jamais ocorrera
antes.
Imerso em distúrbios interiores
conjecturava
insano:
— Estará este bastardo tramando
algo
contra mim? Terão aqueles malditos
cruzados
plantado no seio de minha
família a
semente da ruína?
Estaria minha mulher também
mancomunada com eles?
Ou pior, com a bruxa?
Realmente isso tudo era demais para o
velho Duque, um golpe
dificílimo de
assimilar!O jovem Sarresian, percebendo
que o seu castelo de cartas desmoronara
e
não vendo outro caminho, abandona
o nome
Mèrton que para ele sempre
fora
amaldiçoado.
Seguiu, então, seu destino
deixando
para trás o amor que sentira
por sua
finada genitora e o desprezo de
seu
pai, sentimento este gerado por
anos
de divergências e
ressentimentos
que culminados com tal
atitude
tornou a convivência de ambos,
inviável.
E o sentimento recíproco.
O ex-barão cai na vida e
conhece
o mundo: sua querida França,
os Países
Baixos, Germânia,
Helvécia, Bélgica,
Itália,
Espanha e finalmente a
Bretanha.
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