– Céus! Quem
é esse maníaco capaz de algo
tão macabro?
– Não
sabemos.
– Ops!
Peraí!!! Alto lá! Como assim
“não sabemos?” Ele não é um ex-agente
do DEPT. 77? Deveriam saber até a cor das
cuecas do avô dele. – exclama John, surpreso.
Vincent toma a palavra e responde-lhe:
– Ele era um
agente da filial islândesa,
sabemos apenas que alguém de lá, um agente
(de dentro!!!) de alto nível,
enlouqueceu,
assassinou TODOS os de-mais agentes e
explodiu a base de operações
do DEPT. 77
naquele
país, apagando dessa forma todos
os registros locais acerca dos funcionários.
No dia seguinte um vírus infectou o CPD,
na matriz do DEPT. 77 e comprometendo a
confiabilidade de todos os registros.
Quem quer
que seja é inteligente, sagaz,
grande estrategista, implacável, cruel e
100%
desconhecido. Pode ser qualquer um.
Poderia ser eu, ela ou qualquer um de
vocês.
Também não temos absoluta certeza se
não seriam mais de um. Temos a
suspeita
que o tal agente possa estar possuído…
– Quê? Mais
essa agora? O que falta?
Ele é um ET canibal que veio de algum ONVI?
Vincent sorri enigmaticamente e olha para Diana
que não consegue
disfarçar o arco de seus lábios…
– Não. Não é
o caso. – atenua Vincent. – Outra
coisa:
suspeitamos que o carregamento de
explosivos que foi roubado nas Docklands
seja
obra dele também.
– Oh my God!!! O que esse maluco pretende
com essa merda?
– exclama John, já temendo pelo pior.
– Nossa
teoria é que pretende explodir o
templo dos tais cultistas…
– Até aí tudo
bem. – suspira o detective
–… e metade
de Londres junto!
– completa Vincent.
– Por que eu
fui me enfiar nesse caso?!
Tenho até medo de perguntar: o que
VOCÊS pretendem?
– poucas vezes John viu-se tão aflito.
– Queremos
detê-lo e gostaríamos que
ficassem de fora desta estória toda,
há forças
envolvidas aqui muito
superiores as vossas capacidades.
É para vosso próprio
bem. Se quiserem
podemos apagar tudo isso de vossas mentes…
– Esquece,
cara! Ninguém vai botar
esse dedo seboso (que
sei lá por onde andou!!!)
na minha mente. Estou nessa e vou até o fim!
Quer
vocês queiram, quer não!!! – desafia
John.
– Eu idem! – completa Alexander.
– Certo,
certo! Dentro de poucas horas alguns
agentes do 77 nos trarão a localização mais
provável do último ritual. Até lá
descansem
e comam algo, vocês estão um bagaço!!!
Entraremos em contacto. – conclui Vincent.
Diana perscruta fundo nos olhos de Alexander
e
pisca maliciosamente para ele.
No momento seguinte a sala, as cadeiras,
poltronas, Vincent e
Diana; somem como se
nunca houvessem existido. Os dois detectives
estão de pé
em plena rua, no centro de Londres,
em frente ao Big Ben, que ressona às
12
badaladas do meio-dia.
Detalhe: agora com todas as suas armas de volta
(as mesmas que haviam sumido durante o breve
período em que estiveram na “sala branca”).
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Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
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E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!