Google+ The Eyes of The Castor & Pólux - parte 20 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

The Eyes of The Castor & Pólux - parte 20

Muitas horas mais tarde.

A dupla de detectives desperta. Estão sentados 
sobre cadeiras bem confortáveis. O local é uma 
sala muito grande e de aspecto circular. Chão de 
ladrilhos triângulares cor de terra, no teto a 
imensa figura de uma pirâmide com a ponta 
desconectada e nela um olho aberto. Em frente 
aos detectives há três poltronas, na verdade 
assemelham-se mais a pequenos “tronos”, neles 
estão sentados (do ponto de vista da dupla
a direita: o tal agente loiro que invadiu a sede 
da Scotland Yard com dezenas de “capangas” 
do Dept. 77; ao centro: um distinto senhor de 
cabelos brancos e olhos cinzentos, trajando um 
terno de valor mais alto que a soma dos salários 
de um ano dos dois detectives; a esquerda: 
uma linda loura de olhos azuis vestindo um 
manto sacerdotal branco.

– Onde estamos? Quem são vocês? 
Isto é o Céu? Não! Se for, aquele ali só pode 
ser a serpente do paraíso… 
– ironiza John indicando o loiro.
– Os senhores estão em Londin…, digo, 
Londres. Nós somos… pessoas de boa-fé…
– Certo, “senhor-de-boa-fé”, até onde posso 
me lembrar estávamos enfrentando 
“sei-lá-o-quê” dentro dos esgotos de Londres 
e agora cá (seja lá onde for isso!!) estamos. 
Afinal, o que raios está havendo?
– Eu disse que deveríamos tê-los matado 
antes, mas não!!! Esses malditos escrúpulos 
morais ainda serão a nossa ruína!! 
– esbraveja o loiro.
– Cale-se! Não vê que eles já estão 
suficientemente assustados? 
– intervém a mulher.
– Você me é estranhamente familiar… 
– murmura Alexander mirando a mulher. 
Intuitivamente ele segura a esfera de ônix negra 
em seu bolso. Ela olha para ele com os olhos 
repletos de ternura. Em seguida volta-se para 
o ancião:
– Viu? Não foi o que lhe disse? Adiantou 
alguma coisa fazer aquilo?
– É. Não adiantou nada mesmo. Eles são 
REALMENTE cabeças-duras.
– Vou tomar isso como um elogio! 
– ironiza John.
– Desfaça, por favor! – suplica mulher, a 
princípio em tom imperativo. O velho ergue-se, 
caminha até a cadeira de Alexander e toca-o 
na testa com o dedo mínimo de sua mão 
esquerda. Ao fazer isso todas as 
lembranças que lhe foram tomadas, retornam. 
O velho volta a sua poltrona enquanto 
Alexander faz um “re-reconhecimento”:
– Diana! Vincent Vaugh! Então…
– Alguém pode me explicar o que está 
acontecendo aqui!!! 
– berra o injuriado detective londrino.
– Vocês já foram mantidos no escuro por 
tempo demasiado, é chegado o momento 
de contemplarem a luz da Verdade…
– Finalmente!!! 
– suspira aliviado o detective inglês.
– Mas melhor seria se desistissem 
disso tudo agora…
– Nós já fomos longe demais para 
desistirmos…
– Entendo.
– “Entendo” o cacete!!!  Vou fazer agora 
o que já deveria ter feito no início 
dessa estória toda!!! 
– berra raivoso o agente loiro, sacando sua 
automática e aproximando-se dos detectives com 
ela empunhada e engatilhada. Ele encosta a 
arma na testa de Alexander, que, impassível, 
sequer move um músculo. Olha frio seu 
oponente, dentro dos olhos, encarando-o 
desaforadamente. O ancião grita algo em um 
dialecto que os detectives desconhecem, o 
agente hesita, pára, o suor escorre em sua fronte, 
ele desengatilha a arma e volta a passos 
resignados a sua poltrona, murmurando:
– Depois não digam que não avisei…

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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