Devido ao clima da região, os répteis
são deverasmente raros, e
este em
particular, é tão incomum que só
existe lá. Seu nome científico
é Narvols pools. Qualquer
vestimenta confeccionada com o
couro desse lagarto islandês é
caríssima. Durante a conversa
(dentro
do carro) continuamente
McFarlane avisa John para tomar
muito cuidado. Subitamente o
detective inglês
tem uma de suas
visões: uma criança, de uns 10 anos,
aparece sendo levada por
seu pai (?)
em direção a um parque (durante
o dia),
onde há outras crianças, no momento
seguinte o parque está vazio (e é noite),
mas a criança continua a
sorrir, em
seguida há muito sangue e dor e
morte!!! A visão termina em vômito.
Nesse momento um carro escuro chega
às docas. Encobertos pela
escuridão quatro
ou seis homens saem do veículo e
dirigem-se rumo ao AUDI.
Enquanto isso Alexander toma um táxi
(com um motorista “mutcho loco”: um
afro-latino de dreadlocks grande
apreciador
de inalações vaporosas de origem vegetal
– de procedência deveras
duvidosa…)
que o leva a um local muito especial:
“A Casa de Diana”,
aparentemente um
centro de estudos místicos sério e
respeitáveis. Alexander é
atendido por
uma linda loura de olhos azuis
que parece simplesmente encantada
com
o grande e viril investigador nórdico…
Ele pergunta a ela se reconhece um certo
símbolo arcano, o mesmo
encontrado em
todos os locais em que as crianças foram
achadas aos pedaços… Ela
busca um
antigo tomo “Compêndio de Rituais
Gregos e Romanos”. Localiza-o e
traduzindo do latim antigo diz-lhe:
– O símbolo
refere-se a um antiquíssimo
ritual de banimento de criaturas
demoníacas, o
Ritual de Dióscuros:
algo tão forte que seria capaz de afastar o
próprio
Lúcifer. Mas a realização deste
ritual exige diversos elementos tétricos,
incluindo entre eles: sangue inocente,
almas puras e as estatuetas de
Castor e
Pólux, antigas divindades gregas.
– E onde
estão essas estatuetas? – indaga
aflito o detective.
– Ninguém
sabe. Estão perdidas a pelo
menos 2400 anos. O que se sabe com
certeza é que
foram esculpidas pela mão
do próprio Pheidías, o maior escultor
ateniense que
já viveu, por volta de
430 A.C. Dizem antigas lendas, foram
lavradas seguindo
os ditames do
próprio Zeus e que teriam sido entregues
a seres celestiais
enviados pelo Senhor do
Olimpo apenas para receber sua encomenda.
O detective ainda está insatisfeito com as
respostas encontradas e
pergunta a Diana se ela
conhece alguém que teria mais conhecimento e
pudesse
auxiliá-lo.
– Vincent
Vaugh. Vou dar-lhe o endereço,
diga-lhe que eu o enviei. E leve isto,
- ela estende-lhe uma pequena esfera de ônix
negro – é para
afastar as energias negativas;
maus fluidos e protegê-lo de espíritos
maléficos. – o detective aceita, agradece
e
faz questão de pagar pelo objeto. Ele parte
(em meio aos suspiros de Diana; não ouvidos,
mas sentidos…) em seu
táxi “enfumaçado”
rumo ao endereço dado por Diana. Chega ao
local: “Centro de
Estudos Místicos Avançados
Golden Dawn” A princípio barrado no portão,
sua entrada é logo franqueada e o
detective
adentra as portas que, ladeadas por colunas
em estilo egípcio, abrem-se
sozinhas.
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