John volta xeretar nas imediações do Hyde Park
Enquanto isso, outra criança (esta
com 10 anos)
aparece morta no tal parque. Polícia, curiosos,
repórteres,
mídia, confusão, muita gente.
Todos os abutres querendo o seu bocado
nesse
macabro banquete…
Ingerindo perto da cena do crime encontra
vestígios de sangue e
couro em uma saída
de bueiro onde havia uma placa de
“HOMENS TRABALHANDO”. O
detective
londrino decide ir a um pub próximo ao
Hyde Park para matutar em cima
do caso.
Através da TV no local, fica sabendo que
“um enorme carregamento de explosivos de
uma companhia mineradora multinacional
(com
matriz na Islãndia…) desapareceu sem
deixar vestígios”, “o crime ocorreu no Pier 9,
das Docklands…” , “foi encontrado no local
o corpo de um dos legistas do MET.
Coincidentemente um dos que investigam
o caso do Esquartejador de Hyde Park.
Suspeita-se de algum tipo de
“queima-de-arquivo…” , “…atentado do
IRA em
Chester Square, logo a seguir, aqui,
na BBC!”
John percebe que a situação está começando
a fugir do controle e
busca o consolo de um
Whisky 12’ Years. Ao seu lado um sujeito com
uniforme do
Departamento de Esgotos exclama:
– Tá tudo
indo merda abaixo! Esses idiotas
não conseguiriam encontrar uma barata em
cima das próprias mesas, como esperam
achar esse maníaco? – e engole seu whisky,
John olha de soslaio e comenta como quem
não quer nada:
– Fazer o
quê? Onde você procuraria?
– o sujeito faz um ar de enfado enquanto pega
a pedra de gelo do próprio copo entre seus
dedos nodosos e a joga na pia ao lado do balcão
do bar. O pequeno cristal de
água gira em
movimentos irregulares até desaparecer dentro
do ralo.
– Lá
embaixo!!! – fala apontando com o beiço e
bebe o resto do whisky.
John interessa-se e pedindo uma outra garrafa
ao garçom
aproxima-se do sujeito e diz-lhe
com 3ª, 4ª e 5ª intenções:
– Mister, me
parece que você sabe mais sobre
esse caso do que nossas desbaratadas forças
policiais…
– Hâ! O pouco que sei eu
disse a eles, mas não me deram ouvidos. Bastou que descobrissem meu passado
“alcoólico” para que ficassem surdos a tudo o que lhes falei. – resmungou segurando o copo vazio em frente aos olhos esbugalhados,
amparados por incontáveis rugas.
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