John volta para sua mesa.
Sobre ela há 3 CD-R.
No primeiro está escrito:
Caso do Esquartejador do Hyde Park:
Relatórios
No segundo:
Caso do Esquartejador do Hyde Park:
Imagens
No terceiro:
Caso do Esquartejador do Hyde Park:
Opinião dos Peritos
– Nada bom,
isso vai longe. –
resmunga o detective.
Os crimes:
esquartejamento e evisceramento de 7 crianças.
Sendo: 2 de 7 anos
2 de 8 anos
2 de 9 anos
1 de 10 anos
Todas encontradas IRRECONHECÍVEIS
no locais dos crimes. Foram necessários
exames de DNA e de arcada dentária
para identificar o que sobrou dos corpos
(em alguns casos, nem o sexo da criança era
possível de definir…).
A autópsia leva a crer que as vítimas
ainda estavam vivas durante
a fase
de evisceração e, a julgar pelo aspecto
dos músculos faciais (os poucos
encontrados intactos) e pela
contração
de alguns dos artelhos encontrados,
conscientes.
Os pais das vítimas identificaram
as roupas. Todos os corpos foram
encontrados no Hyde Park. Os crimes
vem acontecendo a média de 1 por
mês -
sempre em dias diferentes do mês.
Exemplo (pois assim estavam
todos): o
corpo disposto em forma de círculo
(sendo que a circunferência era constituída
de pernas, braços, cabeça,
órgãos internos,
intestinos e formava um círculo perfeito
no chão de exatos
1,85 m. de diâmetro).
Os olhos da vítima (em todas as
ocasiões) foram encontrados colocados
a 6,66 m. de
distância do centro do círculo
(em uma linha reta em direção ao oeste).
O coração de nenhuma das vítimas
jamais foi encontrado.
As famílias eram todas comuns
e apenas duas delas se conheciam
entre si.
Em todos os casos as crianças voltavam
para casa de ônibus escolar
pois moravam
longe de suas escolas.
Em todos os casos, os motoristas dos
ônibus escolares alegaram
haver
embarcado TODOS os passageiros
(incluindo a vítima!), pois sempre
conferiam cada um que embarcava
com a lista de passageiros. As outras
crianças
presentes no ônibus
garantiram que NÃO
viram a vítima
no veículo e muito menos embarcar nele.
Todos os ônibus são da mesma empresa
(que justamente atende naquele setor).
Todos os motoristas foram investigados.
Todos tinham alíbis
perfeitos:
de 30 a 40 testemunhas dentro do ônibus.
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