Google+ Capítulo 001 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

Capítulo 001

Onde: um semi-plano neutro localizado em algum lugar entre o Æther e o Limbo.
Quando: Futuro (tempo terrestre).

—Saudações, Senhoras e Senhores Membros  do Concílio: Lordes de Tenebras – Dagon, Vampyr… –; Generais e Daemons de Ark-a-nun; Bestas de Halzazee; Lamazuus de Infernun – Luvithy, Petraak, Balor… –; Regentes do Inferno – Lúcifer, Satan & Baalzebub –; Príncipes de Paradísia – Tsadkiel, Tsaphkiel, Mikael –; Divindades de Édhen – Odin, Zeus, Christos & Buda –; Doutrinantes de Spiritum – Ramátis, Emmanuel, Spectrum –; Majestades de Arcádia – Titânia & Oberon –; Senhores do Sonhar – Morpheus, Proebetus, Phantasus –; Eminências de Underworld – Hel & Osíris –; Provedores de •CyPlan – Tron, Cyber & Bi-nar –; Merlin, da Terra e Escuridão, representante do Abismo.
Estendo minhas saudações a todos os Magos, Demônios, Anjos e demais entidades extraplanares que aqui fazem-se presentes. A todos, meus respeitos e agradecimento por vossas excelsas presenças neste 2º Grande Concílio, em um momento tão difícil para todos nós.
Como sabem o motivo que leva-nos a reunirmo-nos  pela segunda vez em nossas longas existências não é outro que não a possibilidade séria e grave de uma força entrópica capaz de levar a extinção o mecanismo da Roda-dos-Mundos. Desnecessário dizer as conseqüências que tal fato acarretaria a todos nós.
— Nem todos os aqui presentes tem total conhecimento acerca da questão ora em pauta, Ancião dos Tempos, seria adequado que esclarecesse a todos como chegamos a esse ponto.
— Concordo, Excelso Baphomet, todavia, hás de concordar comigo: o tempo urge e tal retrospecto demandaria um tempo que escorre por entre nossos dedos como as areias do Deserto de Dudael.
— É vero, entretanto, como poderemos planejar  com acuidade o futuro sem um exato conhecimento do passado ?
O Ancião dos Tempos cofia sua espessa barba enquanto reflete sobre as palavras de Baphomet, até que:
— Está bem, mas para que tal não tome-nos muito tempo projetarei os factos que levaram a esta situação no espaço  sobre nós…
Neste instante algo semelhante a uma “tela” imensa forja-se a partir do nada em pleno ar.
—Deixe-me ver, começarei…
— …do começo!  – atalha Tron.
— Pois muito bem, se é o vosso desejo, que assim seja.
Nesse momento a imagem inconfundível da Terra surge no centro da tela.
– Terra! Sempre ela! Sempre os malditos humanos! No lugar de Demiurge há muito já teria vaporizado esse maldito planeta!!! – resmunga Hades.
— Não seria uma boa idéia… Lembra-se de 1987A ? – contrapõe Petraak.
— Que que tem ? Uma beleza: a divindade suprema do plano adjacente àquela região da Nebulosa de Magalhães simplesmente resolveu livrar-se de uma raça inteira de seres que o incomodava! – regozija-se Hades.
– É, só estais esquecendo das conseqüências: a reação da Roda-dos-Mundos foi jogar o plano mais evoluído daquele sistema em uma era mais primeva que a Pré-história terrestre. 5 Bilhões de anos de evolução jogados no lixo. E por que ? Por capricho de uma divindade enlou…
O que não entendo é por que Demiurge não está aqui ?
– murmura Oberon a sua esposa.
—Alguns dizem que ele morreu, outros que estaria louco, mas a verdade só ele deve saber. – Titânia responde-lhe apontando para o Ancião-dos-Tempos que nesse instante inicia seu relato-visual.

—Milhares de anos atrás, logo após a submersão da Atlãntida grandes levas humanas migraram em direções diversas. Espalharam sua cultura, crenças e descendência por todo o mundo. Em alguns lugares mais que em outros. Uma leva partiu ANTES da submersão da ilha-continente. Como se soubessem o que estava para ocorrer. Não seria nada de especial, afinal, alguns pressentiram ou mesmo preveram a catástrofe. O que destaca essa gente em particular é o facto de TODOS eles seguirem a um mesmo líder e uma divindade que NÃO era Poseidôn!
Um murmúrio percorre o Concílio.
— Dias antes um Sacerdote e toda sua família haviam desaparecido de Atlantis após uma horrível desentendimento em um Templo a uma divindade não-oficial.
Novo murmúrio.
— Destes últimos a História só veio a nos dar informações muito mais tarde. De todo modo, os imigrantes que partiram da Atlântida o fizeram com um rumo certo: a Península do Yúcatan e arredores. Lá eles estabeleceram-se muito antes das levas humanas que vieram mais tarde a trazer os antepassados dos povos Olmecas, Astecas e Maias. Os Olmecas foram os primeiros a estabelecer contato com eles quando chegaram àquela região séculos depois. Todavia, os residentes não faziam questão de qualquer contacto com aqueles povos tão primitivos. E os evitaram ao máximo. Fizeram uso de Magia, Cência e manipulação mental de forma a manterem-se o mais isolados o possível.  E, mesmo assim, os Olmecas ainda conseguiram absorver o suficiente da Civilização Atlante para ousarem um salto evolutivo em suas técnicas, conhecimentos e forma de governo. Foi por essa época que os primeiros contactos entre os seres de Ark-a-nun e os povos meso-ameríndios fizeram-se sentir e… provar! Os seres de Ark-a-nun “sentiram no ar” o “cheiro” da Magia Atlante – uma velha conhecida – e incitaram os Olmecas a buscar mais “daquilo”.
Olhares de desaprovação cínica e inveja descarada dardejam-se de muitos dos presentes em direção aos representantes de Ark-A-Nun.
— Foi o início da ruína Olmeca. O tempo passou e começaram as primeiras invasões vindas do norte e do sul: aqueles que seriam os predecessores dos primeiros Maias (descendentes das 10 tribos de MU que escaparam ao cataclisma que submergiu o continente inteiro no Oceâno Pacífico). Entretanto, houve outros antes deles, mas nenhum alçou o sucesso que os Maias teriam: eles foram aceitos entre os Atlantes. Claro, que haviam certas restrições, afinal, nem todo o conhecimento deveria ser franqueado àquele povo de índole conquistadora e expansionista. De qualquer forma eles granjearam o respeito e a consideração daquele povo tão evoluído (vide a Lousa de Palenque…).
Os dois representantes dos Magos Atlantes presentes sentem-se REALMENTE incomodados com o relato do Ancião-dos-Tempos, e não apenas por suas palavras serem a expressão de uma verdade a muito oculta…
— Foi o início da mais estranha amálgama cultural da qual já se teve notícia: técnicas pré-históricas de construção e avançadíssimos ciências astronômicas.  O resultado ainda pode ser contemplado por toda a América central.

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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