Google+ The Eyes of The Castor & Pólux - parte 2 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

The Eyes of The Castor & Pólux - parte 2

England, London,
Agência Central da Scotland Yard.

O agente John chega ao trabalho, 
dirige-se a sua mesa e recebe um 
recado da secretária de seu superior:
– O chefe quer falar contigo.
– É urgente, Isabel?
– Aparentemente não.
– Então ele que espere! – e dito isto retoma
o preenchimento do relatório do último caso
 (que ele interrompera durante o almoço).
Chega o chefe: tenso, preocupado, o rosto vincado 
pela inquietude. Algo o assola.
– John!!!! – berra ele ao ver o agente 
despreocupadamente “catando milho” em frente 
ao teclado de seu computador.
Vão para a sala do chefe. Portas cerradas.
– O maldito Caso do Esquartejador de 
Hyde Park, está me consumindo até a alma. 
É a Imprensa, o Prefeito, a Família Real
e agora até o Primeiro Ministro veio me 
perguntar “o que está fazendo que ainda não 
prendeu esse maníaco?” !!!! – o chefe joga uma 
pílula efervescente dentro de um copo de leite e 
engole de uma sentada só, deixando escapar um 
solene arroto.
– Se The Mirror não me matar primeiro, 
minha úlcera vai fazer o serviço, raios!!! 
Escute John, quero você neste caso. 
Largue tudo o mais que estiver fazendo, 
passe para o Clyde, seu colega, aquele lá 
está há horas sem pegar um “pepino”.
 Você agirá em conjunto com um 
Agente Especial da Interpol, que o Dept. 
solicitou (na verdade fui eu mesmo quem 
fez este requerimento, mas isso não vem 
ao caso). E especial é apelido: esse sujeito 
tem uma folha de serviços com crimes 
solucionados capaz de causar inveja 
no próprio Sherlock Holmes!!! Você já está
 a par dos crimes, mas Isabel vai passar-lhe o 
relatório completo das investigações até o 
momento. Infelizmente o Agente enviado
não conhece Londres, você terá de 
ciceronea-lo.
– Quê? Eu de baby-sister ? Tô fora, 
manda outro.
– Eu não me lembro de haver dado-lhe 
escolha.         
Eu ainda não esqueci o caso da prostituta 
no metrô…
– Tá, tá, tá, não precisa jogar na minha 
cara! Quando 
chega esse sujeito “tão especial” ? – fala em
tom de desdém o detective contrariado.
O chefe olha para seu relógio e responde.
– Em uma hora. Você tem esse tempo para 
inteirar-se de todo o caso.
– Como é que é ? Uma hora ?
– Dispensado, detective.
John engole seu orgulho bretão e sai da 
sala proferindo um amargo:
– Sim, senhor.

Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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