Eles aproximam-se da entrada de serviço: uma
imensa tampa de metal
na calçada, cerca de
50 metros de distância do local do crime,
fechada com
cadeado bem grosso e reforçado.
O informante tira um pesado molho de chaves
do
bolso de suas surradas calças e examinando
algumas; escolhe uma. Com ela ele
abre o
cadeado e com grande esforço levanta a tampa.
Um dos detectives nota
vestígios de sangue e
couro no local. Mas qualquer um poderia ferir-se
ao abrir
aquela enorme chapa de metal e muitos
funcionários usam roupas com reforços de
couro
em seus trabalhos… Eles descem. Lá embaixo
um fedor insuportável, ratos
do tamanho de
gatos e ruídos angustiantes tornam a “atmosfera”
local uma
autêntica patente do inferno… O guia
os conduz; a princípio resoluto, todavia
quanto
mais adentram as trevas (as
lanternas pouco
ajudam…) tanto mais sua decisão titubeia e seus
passos
tornam-se hesitantes. Chegam a uma
bifurcação. Dúvida cruel: qual direção
seguir?
Um dos detectives vê algo refletir tenuemente
à luz das lanternas,
aproxima-se e encontra um
pequeno broche: 77.
– Creio que
devemos ir por aqui…
– o
comentário seria até passível de uma certa
comicidade, não fossem as conseqüências
da
escolha. Após mais algumas dezenas de metros
algo surge na escuridão,
inicialmente sem
forma, parece uma imensa massa negra feita de
sombras com um
horripilante olho verde a
emanar fúria e ódio. A criatura ciclópica avança
na direção do trio. Aliás, da dupla, pois a esta
altura o tal do funcionário
público já
“deitou o cabelo…!!”! Os detectives
rapidamente fazem uso de seus
armamentos e
crivam a coisa de chumbo. Entretanto isso não
a detém e ela os
envolve em um espectral
manto ébano de inconsciência.
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!