Reação & Investida

Ora,ora,ora, vejam só: é só jogar um pouco de farelo na água que os lambaris começam a se matarem entre si! Já vi tudo: o PAU VAI COMER NA PIRÂMIDE!!!! Não sabia que iria ter uma repercussão minha simplória analise tão cheia de verdades. Repercussão é pouco, seu safado, mas tudo bem, a tribuna é livre! De fato iniciaste com “poucas luzes” e “simplória” é eufemismo, não é? Fala sério! Quanto ao “cheia de verdades” essa é uma colocação extremamente particular da tua parte, nem vou entrar no mérito da questão. Hollywood é uma b... tão fétida quando o Big Brother Sinceramente, esse pseudoprograma de TV não merece sequer uma linha de comentário neste Blog, razão pela qual me nego a comentar a observação acima, agora quanto a Hollywood, como disse antes: não difere em nada de outras meças cinematográficas que há por aí... Informe-se acerca de Bollywood na Índia, Michelzito! Os filmes feitos pela máfia judaica de Los Angeles Humm, tem alguém querendo receber uma visita do Mössad... Pessoalmente acredito que a etnia de uma Máfia não a torne melhor ou pior que outra... Ou tu vais dizer que tem preferência por receber a tenção da Yakuza em lugar da Cosa Nostra? não são filmes para questionar, instigar, e sim lixo produzido para lobotomizar o cidadão É a segunda vez que toco nesse assunto: QUEM É QUE VAI AO CINEMA COM OUTRA INTENÇÃO QUE NÃO A EXPLÍCITA DE SE DIVERTIR, Michel? Tu? Duvido! Liste 10 filmes que tu tenhas assistido no Cinema nos últimos 10 anos motivados por vontade de “questionar e instigar” e atrevo-me a acrescentar: refletir? Se, eventualmente, um filme leva a essas considerações, muito antes disso ele propõe-se como veículo de entretenimento (ESCAPISMO). Ninguém vai ao Cinema pra agüentar “sobrecarga testicular” ou ter sua paciência torrada por infindáveis considerações sociais, morais, religiosas, filosóficas, éticas ou políticas! Esse tipo de coisa vai a doses homeopáticas ao longo de filme de forma a não torna-lo cansativo e ainda assim ser intelectualmente apetitoso! É mais ou menos como fazer feijoada: pedacinhos de bacon a tornam muito mais saborosa, mas se o pedaço de bacon for do tamanho de metade da panela, a feijoada não anda nem desanda! Ela pára no lugar! E outra coisa: se o dito cidadão vai ao Cinema, ele tem grana, se tem grana tem acesso à informação (jornal, TV, rádio, Internet o escambau!) e se ainda assim o sujeito é um alienado, aí, meu amigo, não será Almodóvar ou Fellini que com um eletro-choque cinematográfica irá ressuscitar a mente já apagada desse infeliz. Nesse caso, tanto faz o que ele for assistir... Já não fará mais a menor diferença... babando na cadeira do cinema com seu super pacote de pipoca Posso saber o que a vossa senhoria tem contra a pipoca? Vais negar na minha cara os incontáveis sacos e baldes(!) da mesma que vossa excelência aviltantemente “filou” de mim em incontáveis sessões? Abra essa boca enorme e cheia de dentes novamente para falar do “alimento básico” às sessões de cinema, pra tu ver o que vai ti acontecer!!!! entretido com imagens velozes e efeitos especiais da profundidade de um peito. Agora tu falaste a minha língua: ENTRETIDO! Não esqueça: é para isso que as pessoas vão lá! Quanto a velocidade e efeitos especiais, vale a velha receita de bolo: chantilly enfeita o bolo, porém, bolo SÓ de chantilly é enjoativo com pouca coisas na vida... Filmes e mais filmes onde os personagens principais são tão criveis quanto o Papai Noel Como havia falado antes: há bons e maus filmes. É algo válido à cinematografia de qualquer lugar deste mundo, não apenas em Hollywood... Não pense que a França e a Espanha (mecas do cinema europeu) não produzem suas bombas e filmes puramente comerciais, na-na-na-na-ni-na-não! Se tu quiseres, ti passo uma vasta lista dos últimos “Potters” e “Piratas do Caribe” made in europe, vamos ver quantos segundos dura tua boa opinião acerca da dita “superioridade do cinema no Velho Mundo”... Meu pequeno irmão interpreta melhor que o pseudo-ator que posava de Aragorn no Lord of "Trash". Não sou conhecedor íntimo do talento teatral ou de representação de teu irmão, mas até onde sei, não me lembro de haver assistido qualquer peça ou filme estrelado por ele, já Wiggo Mortensen tem nas costas uma cinematografia de 43 filmes, desde 1985 (o que dá uma média aproximada de 2 filmes por ano) até 2005. Recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards de Melhor Luta, por “Até o Limite da Honra” (1997), filme pelo qual era mais conhecido até estrear como Aragorn, em O SENHOR DOS ANÉIS papel elogiadíssimo por público e crítica (claro que não pelo “público crítico”: Michel e Cia.). Poderia ter deitado em berço esplêndido e viver das glórias passadas (como certos atores de Star Wars), mas não: ousou e deu a cara a tapa em uma produção arriscada: “Mar de Fogo”. Novo sucesso, mais elogios, etc, etc, etc... Sinceramente, é desse cara tu estavas falando? Quanto a tua observação acerca de O SENHOR DOS ANÉIS; desnecessários comentários. Puro recalque. OBVIAMENTE existe, embora raro, filmes bons produzidos pela meretriz de Los Angeles, como “Crash”, “Réquiem para um Sonho” e a “Última Ceia”, mas são raras exceções. Concordo parcialmente: em meio a uma produção maciça como a que vêm de Hollywood existem muitas pérolas em meio a lama, filmes excepcionais que não chegam ao grande público, por vários motivos: baixo investimento em divulgação, indiferença da crítica, vai direto para cópia selada (DVD) ou tem os direitos de exibição comprados por algum canal de TV que repassa a película em algum horário “alternativo” (qualquer coisa entre as 3 e 5 da manhã) e por aí vai... Filmes bons não são raros, meu amigo, eles só não são tão divulgados... Os supracitados por ti são filmes que contaram com uma cobertura massiva da mídia, aí fica muito mais fácil atingir o grande público (em especial se houver uma forcinha da crítica especializada...). No mais bato pé e tenho ao meu lado Aristóteles ao qual já a muuuuuuuuito tempo atrás afirmava que literatura, teatro e musica alienava o povo. E aí? Vai encarar ele? Tsc, tsc, tsc. Michelzinho, essa resposta tu terás no post seguinte. Este já está longo demais!

Até.