Súbito, sente algo
quedar-lhe a sobre cabeça.
Olha para cima
e seus olhos se iluminam:
era a corda salvadora!
Rápido como Onça
atrás de rum
sobe por ela e
ao aproximar-se da amurada
uma mão amiga lhe é estendida.
― Plunkett,
seu irlandês safado,
eu
ti amo! – exclama
agradecido o timoneiro.
―
Deixe seu amor
para
as sirigaitas, francês!
Ainda
temos que dar um jeito
de
descer este navio
e
sem arrebentá-lo!
Após estar novamente
com os pés firmemente
apoiado no tombadilho
Pierre respira fundo
e com ares de quem teve
um pensamento genial revela:
―
Essa loucura toda
me
deu uma ideia.
Aquela
fumaça é explosiva
ou
inflamável?
―
Até onde sei
nem
uma coisa nem outra...
Responde hesitante, já temendo
pela proposta que virá...
―
Ótimo! Tenho um plano.
Exulta-se o francês
esfregando as mãos
de modo maquiavélico!
Plunkett revira os olhos
e contrapõe no mesmo instante:
―
Já ouvi isso antes
e
olhe aonde viemos parar...
Fazendo pouco caso,
Pierre o admoesta:
―
Homem de... – mas sequer
termina o ditado,
pois o contramestre demonstra
que sua paciência
estava no fundo do barril!
―
Pouca fé! Já sei, já sei...
Mas
não será minha fé
que
irá nos tirar dessa!
Diga
de uma vez,
o
que se passa por essa
tua
cabeça desazada!
Vendo que a fim de obter
boa vontade de seu colaborador
teria de se explicar melhor,
o timoneiro estaca
e explana.
―
Primeiro afastaremos o barril.
Não
precisamos de mais fumeiro
do
que já temos.
―
Quanto a isso fique tranquilo,
ele
já apagou.
―
Melhor. Também teremos
de
reposicionar um dos canhões...
O irlandês arregala os olhos...
―
Quer explodir essa coisa?
Enlouquecestes
de vez!
Ao Pierre urgia evitar
o mal entendido.
―
Não Plunkett! O ar quente
escapará
por ali e
desceremos
suavemente!
O pirata não se mostra
muito convencido,
aquilo soava estapafúrdio
como pôr um navio
entre as nuvens...
―
Suavemente será
o
sabre de Sangre a declinar
sobre
nossos pescoços
se
destroçarmos o navio dele!
Pense
bem homem:
um
tiro direto irá varar
o
“saco de vento”
de
um lado a outro!
Esvaziará
tão rápido
que
iremos qual uma âncora
de
encontro aos recifes
abaixo
de nós!
O timoneiro estava enrascado:
convencer o amigo era crucial,
pois sem seu auxílio tudo iria
(literalmente) por água abaixo!
―
Sei disso! E tenho solução
pra
isso também!
Vendo o desespero do companheiro,
Plunket cede e sacudindo a cabeça
desconsoladamente
finaliza:
― É
bom que funcione ou então...
E passando o dedo
ao longo da garganta
faz aquele som característico.
O francês engole em seco.
Saem dali, arrastam
um dos canhões de estibordo,
viram-no para cima
e Pierre ajusta a mira
cuidadosamente.![]() |
A bordo d'El Bravio de Los Mares... |
![]() |
...Pierre já lamentava sua ideia quando sente sobre a cabeça o impacto de sua salvação... |
...e não tarda a escalar a grinalda em retorno ao tombadilho! |
![]() |
A salvo(!?) tenta convencer o contramestre a ajudá-lo em seu plano para descer o navio... |
![]() |
...mas Plunkett acha tudo arriscado demais e teme que literalmente a coisa toda exploda na cara deles... |
![]() |
...desabem sobre os recifes... |
![]() |
...e sob a luz da Lua encontrem suas derradeiras moradas no fundo do oceano! |
1 comentários:
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Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!