Google+ PIRATAS!!! - Cap. 393 | A Pirâmide de Kukúlkan

O último reduto onde os Asseclas do CONCLAVE encontram-se...

PIRATAS!!! - Cap. 393

A troça diverte o grupo
por um longo tempo
até que MacGregor muda
o tom da conversa.
― Mas falando sério,
coitado do Lagosta!
Porém Ramirez não contém
sua veia mordaz.
― Coitado do tubaronne, isso sim!
Duvido que consiga digerir
os dois ganchos daquele infeliz!
As risadas ecoam pela praia.
― Sabem o que tornaria
este momento perfeito?
– o Onça lança ao ar a dúvida.
― Rum! – é a resposta em uníssono.
― Exatamente!
É quando achega-se
um dos piratas sobreviventes
com um garrafão do melhor
aguardente daquele
lado das Caraíbas!
― Vamos comemorar mandriões!
Sangre liberou o rum!!!
Sem perder um segundo
o Onça toma-lhe a botija
e entorna um longo
e sedento gole!
― Até que navegar sob
o comando do velho maldito
não é tão ruim assim...
– comenta Cervantes ao receber
o garrafão do amigo corsário.
― Fale por ti mesmo,
cabeça-de-bagre!
Não vejo a hora de
abandonar o barco,
deixar para trás estes horrores
e voltar a ver minhas
saudosas Highlands!
– exclama o escocês.
Ramirez ansioso por
um pouco de tranquilidade
trata de serenar
o companheiro.
― Esqueça isso por agora,
Chuk-Chuk! Estamos vivos
e temos rum! Vamos comemorar!!!
– e com movimento rápido
tira a botija das mãos de Cervantes
e a alcança ao exaltado pirata.
Dirigindo um olhar amargo ao amigo,
Douglas MacGregor
responde secamente.
― Pena que o Lagosta não está aqui
para dizer o mesmo.
– e afasta-se a passos largos.
Cervantes ainda tenta detê-lo:
― Chuk-Chuk!
Mas o ex-imediato o detém.
― Deixe-o. Ele ficará bem.
O Aranha-Do-Mar não compreende
a reação do irmão-de-armas.
― Por que ele está assim?
Após mais um gole de rum
Ramirez o esclarece.
― Não sabia? O Lagosta e ele
eram os únicos escoceses a bordo.
― Droga! Não é pra menos
que ficou desse jeito...
O ex-imediato devolve a botija
ao Onça que a abraça
como a um filho.
Em tom lamentoso Ramirez
explana ao companheiro.
― Não é o primeiro
nem será o último companheiro
que perdemos a bordo, amigo.
E MacGregor já teve mais que
sua cota de óbitos nesta nau...

O dia inicia-se com
um esplendoroso alvorecer
e uma ressaca daquelas!
Teve pirata que preferia
ser devorado pelos peixes
a acordar daquele jeito!
Sossegadamente
El Bravio de Los Mares
navegou até Porto dos Cadáveres.
Atracado no pequeno cais
é reabastecido ao longo do dia.
Nessa situação o trabalho
deu-se mais rápido,
mas ainda havia um último reparo
a finalizar antes de partirem:
as velas.
Costuradas qual sacos-de-vento
elas não eram de grande valia
como velame.
Urgia voltá-las às formas originais.
Evidentemente que o afã do capitão
(na verdade de todos
em abandonar aquela ilha funesta)
não iria esperar que
apenas dois marinheiros
desfizessem tudo o que levaram
um dia inteiro costurando
e remendando.
Coloca cada marujo disponível
na tarefa, incluindo o quarteto!
Inútil tentar medir o grau
de indignação de Estevãn
em retornar àquela ingrata tarefa.
― Minhas mãos ainda
nem se recuperaram
e já tenho de coser esses
malditos trapos?
Me alistei como pirata
e não como costureira!
Mostrando-se sem paciência,
Chuk-Chuk sugere de modo
curto e grosso.
― Por que não reclama
com o capitão?
Bufando, o Onça nem responde.
Pega uma agulha e senta-se diante
daquilo que um dia foi a vela principal.
E agora deveria retornar a sê-la.
Aos “costureiros” o dia arrasta-se
e lá pelo fim da tarde
concluem a empreitada.


Famélicos tubaronnes devoraram o amigo de Chuk-Chuk...


...o Lagosta. Ele ganhou tal alcunha por
ter não um, mas dois ganchos!


Os piratas fartam-se de rum...


...e a conversa não melhora os ânimos de MacGregor.


Ramirez esclarece Cervantes a razão
da amargura do escocês:


...Chuk-Chuk e Lagosta eram os únicos
escoceses a bordo e a morte do amigo com certeza
acentuou a saudade da terra natal...


MacGregor se afasta para pensar.


Pela manhã a nau adentra a Porto dos Cadáveres...


...com uma nova tarefa para os marujos:
restaurar o velame...


...às suas formas originais!



Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal! E tenho dois gatos... Quer saber mais sobre mim? Veja meu perfil no Google Plus!

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