Enquanto conversavam,
entraram no bote
e começaram
a remar rio abaixo.
A princípio parecia um tranquilo
passeio ao luar, porém,
logo a
velocidade da água
começou a aumentar,
o córrego desaguou em
um rio mais largo porém
espremido entre paredões de pedra,
em minutos estavam em
uma corredeira
avassaladora,
lutando com desespero
para não serem jogados
contra as paredes ou
algum rochedo!
― Que inferno!
Onde viemos parar?
Estava tudo tão tranquilo!
Um passeio de bote à luz da lua...
E
agora isso!
Esbravejava o escocês enquanto
tentava como podia
afastar a chalupa das pedras
usando um dos remos!
O ex-imediato o auxiliava
do
jeito que dava com o outro remo;
o contou o que sabia:
― Sangre me
falou...
dessas corredeiras....
os nativos chamam de...
Passagem dos Caixões!!!
Ninguém... vem... por aqui...
Chuk-Chuk tem medo de perguntar,
mas o faz:
― Até onde elas
vão?
Nesse momento Ramirez
observa à frente e aponta:
― Até lá!
Todos voltam o olhar na mesma direção
e o que veem
enche seus corações de pavor!
― A cachoeira
Queda de Satã!
– berra Ramirez tentando sobrepor
sua voz ao
estrondo da queda d’água.
― Temos que sair
daqui,
eu sou muito novo pra morrer!!!
– choraminga o
Onça!
― Seja homem uma
vez na vida, Estevãn!
Ao menos diante da morte
tenha um mínimo de dignidade!
MacGregor esbraveja com ele,
com ganas de jogá-lo
para
fora do barco!
Nisso o Aranha-do-Mar exclama:
― Vejam, ali!
Aquele tronco!
― Está muito
alto!
– retruca o escocês.
― Não se você me
erguer, Chuk-Chuk!
― E se a madeira
estiver podre?
– aventa Estevãn.
― Aí eu atiro
você nele! – se indigna Chuk-Chuk!
O Onça decide ficar quieto...![]() |
O passeio idílico dura pouco... |
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...o riacho desemboca em um rio maior... |
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...e muito mais perigoso... |
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...porém, os piratas espanhóis avistam uma alternativa... |
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...a última chance antes de despencarem na cachoeira "A Queda de Satã"!!! |