Os piratas que faziam a vigília
na entrada da Garganta
da Serpente
aproximam-se dele.
Então, fazendo o papel de
pobre-coitado ferido
em batalha,
desenha uma bandeira inglesa
com a mão trêmula no solo
e aponta
para si mesmo.
Os piratas o acolhem.
Ramirez e Aranha-Do-Mar estão
inconscientes e bem amarrados
por isso não percebem
a aproximação de Onça.
Após
alguns minutos,
Onça pressente algum perigo no ar
e afasta-se em direção à borda
da clareira alegando quer ia
“tirar uma água do joelho”.
Horas antes.
Ver seu navio ferido de morte conduziu
Sangre
àquela que provavelmente
foi a decisão mais difícil que teve
de tomar em sua
longa existência:
abandonar o Demônio Maia.
O naufrágio de seu querido navio
doeu-lhe mais profundamente na alma
que uma espada a lhe perfurar o coração.
Provavelmente teria ele preferido
a lâmina ao naufrágio,
mas Sangre agora tinha
um excelente
motivo para viver,
apesar de toda a dor: VINGANÇA!!!
Quando desceu naquele escaler
e tomou o rumo da
ilha,
muito mais que um tesouro ou uma nau
ele estava deixando para trás.
E aquela perda iria custar
muuuito caro a alguém...
Entre os piratas que sobreviveram
e escaparam com
seu capitão,
alcançando terra firme,
há os que juram pela própria alma
que
viram Sangre verter uma lágrima
ao contemplar seu inestimável galeão
desaparecer para sempre
imerso em chamas
nas profundezas do oceano...
seus velhos aliados: os K’ollyforns.
Com a
ajuda deles
os piratas espanhóis
montaram acampamento
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