― É... Não tem
jeito,
temos que levar esse
leão-marinho nas costas!
Vamos lá, macacada,
deem
uma força aqui!
E assim os bucaneiros arrastam
o timoneiro entre
quatro,
acompanhados com curiosidade
pelos olhares dos pequenos
seres da
floresta:
aranhas e taturanas...
Anteriormente...
Quando finalmente a exaustão
os vence, o Onça e Chuk-Chuk
se veem nas fímbrias do bosque.
Já havia passado
muito tempo
daquele encontro macabro,
logo, logo iria anoitecer
e o bom senso
orientava
a não passar a noite na mata...
― Precisamos
sair daqui!
Já estamos perto da caverna?
Indaga o Onça arfando
e ainda assustado.
Ao que
Chuk-Chuk vira-se
para ele com cara de espanto:
― Como assim?
Achei que você
soubesse o caminho, que nos guiaria...
― E como iria
fazer isso, seu esperto,
se me arrastou como a
um saco de batatas por meia
ilha,
matagal adentro?
― Ah, então
preferia
que eu o deixasse lá?
― Não!!!!! Ah,
esquece!
Tens um mapa da ilha aí contigo?
― Evidente...
que não!
― Está me
dizendo que
não sabe aonde viemos parar,
que estamos perdidos
em um matagal
assombrado
por árvores demoníacas
estraçalhadoras de homens
e com a noite
chegando!
― Ao menos isso
já é uma localização...
Dá de ombros o escocês,
o que só deixa Estevãn
mais
irritado e perturbado!
― Tudo isso
acontecendo e eu sem rum!
O tempo passa, a
noite chega
e eles continuam vagando a esmo.
Já estavam quase mortos de cansaço
quando se deparam
com uma área mais aberta
dentro do bosque,
nele um riacho e
um bote.
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!