― Escória
espanhola!
Só não os atiro de volta aos peixes
porque pretendo fazê-los falar!
Cervantes rebela-se de imediato.
― Jamais trairei
meu capitão, vadia inglesa!
De mim não arrancarás nada!
Os demais piratas que estavam com ela
ficaram
arrepiados quando o espanhol
a chamou de “vadia”.
Aislyin odiava que a chamassem assim,
era
especialmente cruel com aqueles que
a ofendiam desse modo...
Ela virou-se para o infeliz,
caminhou até ele e apertando sua face
entre os dedos da mão esquerda
ameaçou
serenamente:
― Não tenha
tanta certeza disso...
E com a mão direita mostrou um punhal
beeeem
afiado, esfregou a lâmina gélida
na bochecha do pirata e um filete de sangue
escorreu ao longo do metal.
O Aranha-do-Mar,
de os olhos esbugalhados
e suando frio sentiu
a bexiga ceder...
Aislyin afasta a lâmina do
rosto do pirata e
lambe o sangue na arma.
― Doce.
Interessante, todos
os covardes espanhóis tem sangue doce...
Tragam ele e seu
companheiro,
preciso me distrair um pouco,
o tédio desta ilha está me
matando...
Um dos piratas que acompanhava
veio até ela com um
relatório:
― Senhora. Nosso
vigia confirmou,
uma das naus naufragadas é de fato
o Tridente de Posêidon. Lamento.
― Não se lamurie
antes da hora marujo.
Morgan pode ter perdido o navio,
mas com certeza chegará
até aqui.
Só que com tantos inimigos
em derredor ela com certeza
não irá
diretamente a
nosso esconderijo no
Porto dos Cadáveres.
Vamos no deparar com
ela
no ponto de encontro.
― Na Caverna-Sem-Retorno.
― Isso mesmo. Coloque-os
a ferros
e toquemos para lá.
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Aislyin tem duas preferências bem conhecidas: lâminas grandes e decotes profundos... |
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A entrada da Caverna-Sem-Retorno. |
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A ferros!!! |
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Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!