Os piratas, já inquietos em
meio 
àqueles antropófagos que 
lambiam os beiços quando olhavam 
pra eles de
soslaio; estavam alvoroçados 
com a chegada de mais um náufrago, 
velho
conhecido na aldeia: 
“Chuk-Chuk” MacGregor. 
Sangre o interroga e ele presta 
um
relatório dos últimos acontecimentos 
em que esteve envolvido. 
O
capitão-sem-navio volta-se 
para o chefe-xamã-feiticeiro-vodu 
e diz
raivosamente:
― Viu só? O que foi que eu falei? 
Eles estão aqui. Ah,
quisera saber aonde, 
eu mesmo iria lá arrancar o coração 
de Morgan e seus
asseclas.
― Isso, talvez se possa arranjar... 
- murmura Uruk.
― Como?
― Um ritual kukulkânico que 
me foi ensinado por Jack, 
mas para que dê certo você deverá 
entregar-se de corpo, mente e alma 
a nosso
Mestre e Senhor KUKÚLKAN.
 ― Como se eu já não 
tivesse feito isso antes...
Reflete Sangre sem esconder
um leve sorriso irônico.
tivesse feito isso antes...
Reflete Sangre sem esconder
um leve sorriso irônico.
― Pois vamos a ele. 
- e assim dizendo acompanha Uruk 
até sua grande tenda.
Todavia, antes de adentra-la 
um incidente mudará toda a história. 
Aproxima-se de Uruk uma
velha negra 
de aspecto feio e doentio, 
apoiada em uma muleta, 
seu corpo
magérrimo já vira dias melhores. 
Dirige o olhar ao chefe da aldeia e 
pergunta se
quer ajuda, 
ao que ele rispidamente responde:
― Bem sabes que só a mulher do Chefe 
pode auxiliá-lo
em sua magia e 
já há algum tempo que tu 
não mais és minha mulher.
― É
verdade, trocaste-me por 
aquela jovem magricela 
de ancas largas e cérebro de
formiga. 
Mas ela pouco te é útil fora de tua rede, 
a magia dela é fraca como
sua vontade, 
não é mesmo, meu “chefe”? 
- a contra resposta cheia
de sarcasmo 
irrita Uruk, que num átimo de 
impulsividade violenta, 
senta a mão
na cara da velha, 
atirando-a de rosto na lama; 
ela soergue-se, passa o dorso da
mão 
nos lábios, cujo sangue mistura-se 
ao lodo e desfere um olhar feroz ao
chefe.
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| As preferências gastronômicas dos K’ollyforns  costumam provocar arrepios nos piratas...  | 
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| A chegada de Chuk-Chuk à aldeia. | 
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| Grande rebuliço: hora do almoço... | 
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| Os últimos acontecimentos deixaram MacGregor  pensativo quanto a seu futuro... Terá ele um?  | 
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| Uruk-Uk-Ubakay chama Sangre para um ritual Kukulkânico!!! | 
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| Todavia, pouco antes de adentrarem a hospitaleira tenda do chefe... | 
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| ...são abordados pela velha bruxa da aldeia, a ex-consorte de Uruk... | 
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| ...que não aceitou muito bem ser trocada  por uma nativa de carnes fartas com um terço da idade dela!!!  | 
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| A fúria de uma mulher desprezada pode mudar a História,  como muito em breve iremos perceber...  | 










Sidinei Lander da Silva Pereira: Mestre de RPG, aprendiz de escritor, leitor voraz, quadrinista fanático, cinéfilo compulsivo, agnóstico independente, livre-pensador, fã incondicional de O Senhor dos Anéis (livro e filme), música para mim é Clássica, Jazz, Blues, Rock'n Roll e Metal!
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