O trajeto é longo e durante
uma parada para descansarem
Aislyin aproveita para tirar
uma casquinha e torturar os prisioneiros
(inclusive por meio de
aviltantes violações sexuais!!!!).
Ela se acerca de Cervantes com
aquela familiar adaga,
então começa a falar em
um tom quase confessional:
― Muito tempo atrás, antes de
descobrir o que eu realmente apreciava,
fui amante de um judeu,
ele era um miserável,
afoguei-o em seu próprio ouro!
Todavia, com ele conheci um
costume de seu povo que achei
deveras peculiar: a circuncisão.
O Aranha-do-Mar suava feito um porco,
os olhos pareciam pular das órbitas!
Amarrado a uma árvore, imobilizado
e totalmente indefeso diante
daquela louca dos infernos!
Com um movimento rápido da lâmina
as calças do pirata arriaram ao solo.
― Sempre me perguntei se
conseguiria fazer semelhante operação...
Acho que hoje eu descubro isso...
Um urro de dor e desespero
abafado pela mordaça ecoa na floresta.
Enquanto isso, a alguma distância dali
os piratas ingleses recuperavam
o fôlego da longa caminhada
e se reforçavam com generosos
garrafões de rum!
― Pobre coitado. Pra que foi xinga-la
de vadia? Idiota...
– comenta um pirata com outro.
― Não queria estar na pele dele,
faz dias que chefa anda procurando
um bode expiatório pra
servir de brinquedinho dela...
― Pois é; lembras-te do que ela
fez ao último?
― Cruzes! Só de pensar arrepio todo!!!
Vocês encontraram todos
os pedaços do sujeito?
– fala se benzendo o assustado marujo.
― Não. Todos não...
A conversa morre acompanhada
de muitos sinal-da-cruz...
estava fadado a não durar.
Alguns piratas espanhóis sobreviventes,
que conseguiram chegar à costa,
encontraram as pegadas do grupo dela,
os seguiram e quando
a oportunidade surgiu
atacaram impiedosamente.
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Amarrado à árvore como um animal pronto para o abate, o Aranha-do-Mar ora aos Céus por salvação. Que não virá... |
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Aislyin está disposta a se satisfazer completamente às custas do couro de Cervantes!!! |
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Quando ela disse que "afogou o canalha em seu ouro", não foi mera força de expressão... |
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O pirata espanhol jamais conheceu o medo em toda sua plenitude. Até hoje... |
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Nunca é uma boa ideia baixar a guarda e encher a cara quando inimigos podem estar por perto... |
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:( |
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