― Se ao menos o Onça
estivesse aqui,
poderia ter uma daquelas
ideias loucas dele que
sempre
nos tiram dessas
enrascadas...
Lamentava-se
Cervantes.
Nisso,
Chuk-Chuk toma o maior susto
de sua vida,
quando uma mão
surge do
nada,
tentando
alcançar a
janela da
cabina pelo lado de fora!
O escocês dá
um pulo
pra trás e pragueja:
― Vade retro, demônio do
mar!
Minha alma tu não vais levar!
Os outros não entendem lhufas,
até que à primeira mão
segue-se uma segunda e logo
uma cabeça desponta
do lado de fora.
Uma cabeça bem conhecida deles...
― ONÇA!? Mas como...?
Do lado de fora,
o mais insano dos bucaneiros
gesticulava feito um maluco,
até que Ramirez abre o janelão,
tomando uma lufada de ar gelado
acompanhado de água salgada!
― Como é que tu vieste
parar aqui,
seu maluco, nadando é
que não foi!
Não acredito nisso!
Espanta-se
MacGregor.
― Isso é uma longa
história e
não temos tempo para
longas histórias!
Temos que dar um jeito
de sair daqui!
E eu tenho um plano...
Fala apressado e ofegante.
― Por que será que isso
não me surpreende...
Ironiza Ramirez.
― Vais começar de novo?
Se preferem ficar
aqui...
Rapidamente Cervantes
“põe panos quentes” na
discussão.
― Este plano...
― ... “inclui algum
risco,
mas podem ter certeza de
que
vai dar certo, eu
garanto”
Arremeda o imediato imitando
os trejeitos de Estevãn,
que não deixa
por menos:
― “A imitação é a mais
sincera
forma de homenagem.”
Bem, continuando, iremos
nos
infiltrar no navio
inimigo e
ficaremos ocultos nos
porões
até que surja uma
oportunidade
de escaparmos ou de
tomar o navio,
o que a sorte nos melhor aprouver.
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Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!