No convés
acima, o Aranha-Do-Mar
leva uma
malagueta na cabeça
e cai
desacordado.
Ramirez recolhe
o amigo e
com a ajuda
de Chuk-Chuk
consegue levá-lo
de volta
ao galeão
espanhol.
Escondem-se
na cabina do capitão
e com meia
dúzia de bofetes trazem
o
Aranha-Do-Mar à consciência.
― Companheiros, a
situação
está feia pro nosso
lado!
Proponho darmos o
fora desta banheira!
Expõe Ramirez aos demais.
― É? Quer encarar aquilo
em um bote?
O escocês aponta para a borrasca,
visível em toda a sua plenitude
pelos janelões da cabina do capitão.
― Não é uma alternativa
das mais sábias...
Resmunga Cervantes
tomando pé da situação.
Nesse momento
Olavídez
adentra de
rompante a cabina,
deixando
todos sobressaltados.
― Vocês não têm ideia
do que eu acabei de
enfrentar!
Dois ingleses loucos e
um corvo do diabo
comedor de olhos!!!
Os piratas se entreolham
sem entender lhufas.
― Calma, Olavídez,
sabemos bem
o mal que o rum te faz...
Dizia Chuk-Chuk em tom de consolo
enquanto o encaminhava
a uma poltrona...
― Que rum, mané o quê!
Tá me tirando pra bebum?
Se não acreditam em mim
olhem pela portinhola!
Ramirez caminha até a dita
e observando discretamente
vê John Crow explodindo
meio navio com seus porungos!
Ante aquele horror
ele ainda se indaga:
― Mas e o tal cor...
Como que sendo chamado,
a criatura alada dá um rasante
na portinhola, por muito pouco
não deixando Ramirez caolho!
― Jesus, Maria, José!
Ele tem razão,
temos que dar o fora deste
navio de loucos antes
que
nos explodam
ou sejamos
devorados!!!
Visivelmente apavorado,
branco feito cera,
mal
consegue balbuciar as palavras!
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Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!