Enquanto o
escocês suava
para retomar
sua arma,
outro que
sentia pressão subir
era Salazar.
Vendo Narval
nos seus calcanhares
como um
maldito sabujo de caça,
não conseguia
afastá-lo
nem a custo
de muita bala de canhão!
E para tornar
a situação “melhor ainda”,
os
artilheiros do Lei de Elisabeth
estavam
afinando a pontaria,
o que já
custara a vela de mesena...
Estava
chegando o momento
de outra
daquelas atitudes
que fizeram
Salazar notoriamente
conhecido
como “El Vil”.
A passos
largos ruma
ao timão e
ordena:
― Todo leme a boreste,
marujo.
― Mas senhor, isso irá
nos afastar
do navio de Sangre!
― Precisamente, marujo.
Faça.
― Mas estamos no meio da
batalha,
senhor, não podemos
abandoná...
Antes do fim da frase
a adaga de Salazar
já bebeu o sangue
do timoneiro reticente.
O marujo cai gemendo,
tentando em vão conter
o jorro de sangue que
tinge a toldilla de púrpura.
Salazar abaixa-se, limpa a
lâmina na roupa do defunto.
― Por que essa
dificuldade
em seguir ordens?
Está cada vez mais
abstruso
conseguir bons
marinheiros.
Estranho. Nunca vi
Sangre
ter esse tipo de
problema...
Como será que ele
consegue?
Se sair vivo dessa
rusga,
indagarei a ele.
E tomou o
timão.
Entretanto,
se devido à força
das correntes
de ar ou
ao
desconhecimento da região,
é impossível
saber,
El Bravio de Los Mares
jamais conseguiu
empreender
sua fuga.
Ultimou
encalhado
em um banco
de areia
nas
proximidades da ilha.
Vendo que seu
adversário
não mais
representava
qualquer
perigo,
Narval
muda de alvo.
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Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
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E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!