Alfonse
ergue-se a custo, apoiando-se
em
seu Tenente, saca sua pistola e mira
no
Aranha à queima roupa!
Mas
é detido por um... burro?!
O
Onça, já recuperado, viu o circo armado,
não
teve dúvida: soltou o burro preso
ao
bebedouro, montou-o e irrompeu
taberna
adentro montado no animal!
A
pobre criatura irracional
(o
burro, não o Onça) assusta-se
com
a confusão, corcoveia e
com
um pinote atira seu improvisado
cavaleiro
às costas do infeliz
subcomandante!
O pirata ergue-se
meio
grogue e vendo-se cercado
inclina-se
em um cumprimento.
Antes
que os marujos entendam
seu
ato, uma faca é arremessada
de
dentro de sua bota direto ao
pescoço
do oficial mais próximo.
Ele
assobia a Cervantes que se vira
para
ele e o vê correr em sua direção!
O
Aranha–do-Mar atira sua espada
para
o alto e entrelaça os dedos da mão
em
uma atitude incompreensível!
O
Onça corre até ele, apóia o pé direito
entre
os dedos do companheiro
que
dá a ele um impulso e o arremessa
para
cima e para trás!
O
Onça traça uma trajetória em arco,
alcança
a espada em pleno ar e
caindo
em pé atrás dos marinheiros
passa
a atacá-los enquanto cantarola:
— And
there they lay, all good dead men
Like
break o'day in a boozing ken
Yo
ho ho and a bottle of rum!
— Calem
esses biltres! Silenciem essa
maldita
canção dos infernos!!!
Se
esgoelava o enraivecido oficial,
vermelho
de tanto ódio,
as
pupilas dilatadas,
arfando
como se o ar lhe faltasse.
Semelhante
tumulto não poderia
passar
despercebida e
as
autoridades portuárias
não
admitem badernas
em
seus domínios!
E
tamanha confusão já havia
desencadeado
uma reação
à
altura que não mais tardaria...
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