
DUELLUM
Dois inimigos se enfrentaram; suas armas
O ar tingiram de sangue e de ébrios esplendores.
Estes metais em duelo ecoam como alarmas
Da juventude exposta a impúberes amores.
Foram-se os gládios! Como a nossa juventude,
Querida! Mas as unhas e os dentes afiados
Logo vingam a espada e a adaga falsa e rude.
Ó corações em fúria e pelo amor magoados!
Na ravina apinhada de onças e leopardos
Rolam os heróis, um a outro abraçado,
E sua pele há de fazer florir os cardos.
- Pois este abismo é o inferno por tantos povoado!
Nele rolemos sem remorso, cruel parceira,
A fim de que o ódio nos aqueça a vida inteira!
O ar tingiram de sangue e de ébrios esplendores.
Estes metais em duelo ecoam como alarmas
Da juventude exposta a impúberes amores.
Foram-se os gládios! Como a nossa juventude,
Querida! Mas as unhas e os dentes afiados
Logo vingam a espada e a adaga falsa e rude.
Ó corações em fúria e pelo amor magoados!
Na ravina apinhada de onças e leopardos
Rolam os heróis, um a outro abraçado,
E sua pele há de fazer florir os cardos.
- Pois este abismo é o inferno por tantos povoado!
Nele rolemos sem remorso, cruel parceira,
A fim de que o ódio nos aqueça a vida inteira!

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Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!