Aislyin se aproxima do pirata
e mordendo o lábio inferior
fala sedutoramente:
― Isso sim me faria feliz...
Muitos canhões carregados
e prontos para disparar...
Sarresian se anima todo,
mas rapidamente a realidade
o traz de volta quando o
corvo de John Crow
pousa sobre sua cabeça e
aplica-lhe uma bicada certeira
no nariz!
Surpreendido, sangrando
e gritando de dor,
corre às cegas pelo tombadilho
tentando livrar-se
da ave agourenta
que o persegue por
todos os lados
enquanto as damas riem
às gargalhadas
de seu infortúnio.
Nesse meio tempo a toldilla
é palco de uma situação
que nada tem de patuscada.
Narval e outro marinheiro
vêm ao capitão com
um relato do real estado
da embarcação.
Ao ver suas taciturnas feições
o coração constringe-lhe no peito
e inquire em alta voz:
― Narval, dizei-me de uma vez
como está nossa situação.
– a urgência nas palavras de Francis
não escondia a aflição por trás delas.
Havendo realizado
um minucioso levantamento,
o amigo sabia o quanto Drake
se sentiria ferido por suas palavras,
tanto mais que por
um golpe de espada!
― Entenda: o que apuramos
ainda não e definitivo...
― Chega! Basta de meias verdades.
Revelai o que devo saber. Agora.
Narval respira fundo e
entrega-lhe o relatório
que afoitamente Drake
toma de suas mãos e
enceta rápida leitura.
Ao término da mesma,
a mão com os papéis pende
ao longo do corpo e os dedos
libertam as folhas como se
não mais houvesse forças
para segura-las.
Engolindo em seco diz lacônico:
― É isso? Estamos condenados?
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Aislyin sempre soube provocar os homens e decide atiçar... |
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...o pobre tolo Sarresian, que se anima todo até... |
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...o corvo de John Crow confundir o nariz dele com um suculento petisco! |
Enquanto isso na toldilla... |
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...Drake recebe as más notícias... |
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...por parte de Narval, que após examinar a nau trouxe-lhe um relatório... |
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...desesperador! |
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Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!