A criatura ataca-o fisicamente
e o bucaneiro vê-se
obrigado
a desembainhar o sabre.
Na luta cruel que se segue
por um breve
instante
ele fica de costas para a bruxa.
Era tudo o que ela queria.
Todavia, seu sorriso cínico
não passou despercebido
a Cervantes que a tudo
acompanhava com atenção e horror.
Aproveitando-se do fugidio momento
assaz
embaraçado
com o ser medonho
que investia contra ele,
a negra levou a mão
a uma
das caveiras que pendiam
em sua cintura e retirou
alguma coisa de dentro
de um
dos crânios.
Levou até próximo aos lábios
e sussurrou algo...
Então, como um pássaro
que se alça ao voo
partindo
de seu ninho,
uma indistinta e pequena
massa escura levitou
e flutuou na
direção de Sangre.
Ao ver aquela coisa
aproximando-se silenciosa
e
traiçoeiramente
pelas costas de seu capitão,
o Aranha-Do-Mar mandou
a prudência
às favas
e gritou ao companheiro
indicando-lhe a ameaça iminente:
― MacGregor!
Um instante congelado no tempo:
o escocês, sem
pensar,
refletir ou ponderar
o que quer que fosse,
ergueu-se repentinamente
de
seu esconderijo e fez
apenas um gesto.
Uma ação de tal modo célere
que o olhar
dos demais
não acompanhou ou entendeu.
No momento subsequente
uma adaga de aspecto incomum
cravou-se no solo
com um verme negro
trespassado por sua lâmina.
A criatura
contorceu-se
nos últimos espasmos
enquanto seu derradeiro
fio de vida se partia,
amolentando por fim,
deixou escorrer
um filete de sangue negro
ao longo do gume,
tingindo a areia branca em torno.
O grito chamou
a atenção de Sangre
que se virando
na direção da arma branca
encalacrada no solo
entende o que acontecera.
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Sangre recorre a seu fiel sabre... |
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...contra a poderosa aberração engendrada pela bruxa. |
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Ao mesmo tempo Chuk-Chuk lança a adaga certeira, destruindo o verme negro que a feiticeira pretendia usar contra o capitão pirata. |
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A Adaga de Nyarlatothep salva a vida do capitão pirata. |
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E desgraça o plano da bruxa! |
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RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!