Com seu habitual aspecto medonho,
Sangre aproxima-se
a passos largos,
já sacando da cintura o punhal.
O Aranha-do-Mar com os olhos
do tamanho das
lentes de uma luneta
encomendava a alma
quando para sua surpresa
o capitão estaca
diante dele,
estende o braço em
um movimento rápido
e entrega-lhe a lâmina?!
― Uma ideia tão luminosa
merece ser recompensada; rapaz!
Este é o punhal
que usei
para dar cabo do Iman Kassim Faruk.
Nunca esquecerei
a cara que ele
fez quando
torci a lâmina dentro
de sua garganta!!!
Bons tempos... Tome-a!
Ela
é sua agora!
O Aranha-do-Mar mal consegue
conter o espanto.
Segura o punhal
(mais pesado do que parece)
e o olha com curiosidade.
― Muito obrigado, capitão Sangre!
É uma linda arma.
Saberei cuidar
dela e a nutri-la
com muito sangue inglês!
― Bom garoto! – assente com um sorriso
de orelha a orelha.
Observando o presente
Ramirez comenta:
― De fato. Belíssima.
Lembra um pouco
a que encontramos na floresta,
cravada na caveira
com aquelas inscrições...
A frase coloca uma
pulga atrás da orelha
do capitão
que se volta e indaga.
― Caveira com inscrições?
Onde está essa arma branca?
Deixem-me vê-la!
MacGregor adianta-se e a entrega-lhe.
E desta vez quem
arregala os olhos
é o próprio
Sangre
que exclama boquiaberto:
― A Adaga de Nyarlathotep!!!
Por todas as potestades infernais!!!
Onde encontraram isso?
A voz de Sangre denuncia
a gravidade da situação.
― Como disse antes, capitão:
Cervantes encontrou-a
encalacrada em
um
crânio esverdeado
sobre uma pilha de pedras
na floresta.
Com o olhar Ramirez busca
em Aranha-Do-Mar
corroboração as suas palavras.
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Sangre surpreende de novo: desta vez presenteando Cervantes com seu punhal particular em reconhecimento por sua ideia sagaz! |
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Mas assim que os piratas falam de algo que encontraram na mata... |
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...sobre pedras com estranhas inscrições... |
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...cravado em um crânio esverdeado: |
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...uma estranhíssima adaga! Sangre fica preocupado... |
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