― Não, jovem capitão,
este é o esconderijo de Morgan
e se não há ninguém
aqui neste momento,
pode ter certeza que logo logo voltarão...
― Entendo. E onde foram
tu não sabes, certamente...
― É claro. Mas posso dizer algo
que com certeza ser-lhe-á útil.
― E o que seria?
― Espanhóis desembarcaram
nesta ilha antes de vós.
Hoje mais cedo, logo
após a tempestade,
nossa Segunda em Comando,
Aislyin – A Louca,
encontrou
alguns infelizes e...
― E o que? Fale velho!
― E nada! Ela os levou consigo.
Certamente foi ao encontro de Morgan,
mas não faço ideia de onde...
Olavídez reflete e uma desconfiança
surge em sua
mente:
― Diga-me, velho, sabe da aldeia?
― Dos canibais? Evidente!
Ficamos longe deles
o máximo que podemos
e
nunca baixamos a vigilância!
― Foi o que pensei.
Nesse caso a única razão
para não haver ficado ninguém aqui
é porque foram todos para lá!
O velho sentindo-se
encurralado tartamudeia:
― Ei! Eu-eu não falei nada disso!
― É verdade, tu não disseste nada...
Apenas me revelou tudo
o que eu
precisava saber.
Voltando-se ao imediato ordena:
― Leve esta múmia daqui
e coloque-o com os demais prisioneiros.
Temos
muito que fazer!
Algum tempo depois
na cabina do capitão,
a bordo do
El
Bravio de Los Mares
Olavídez confabula com seus
auxiliares.
― Sangre deve estar na aldeia...
O imediato interpõe:
― Mas o velho disse que
os nativos são cannibales...
Ao que a resposta de Olavídez
os surpreende ainda
mais:
― Sim, mas aliados
de longa data de Sangre.
― Ele tem aliados canibais?
Quanto mais ouço
a respeito desse homem,
mais me impressiono!
Espanta-se Plunkett.
― Tu não fazes ideia...
– murmura o
capitão.
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Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!