Quando Sangre retornou seis meses
depois as coisas já estavam mais
calmas.
O chefe-feiticeiro adotou o nome
de
Uruk-Uk-Ubakay e de fato dominou
a ilha como queria o
Conclave.
Ele reiterou sua aliança com
o culto e
obteve das mãos de Sangre a
Esmeralda Sagrada
(na verdade, uma das
manifestações da Jóia
Original).
Uruk e Sangre com tempo
tornaram-se
bons amigos e o corsário
aprendeu algumas
novas e interessantes bruxarias com
ele.
Enquanto
isso, no navio atracado
ao
sul da Baía do Sangue,
dois
piratas conversavam animadamente:
— Viu só, Ramirez, você todo apavorado
em vir aqui, mas foi como eu lhe disse:
são canibais, mas estão do nosso lado.
-
insiste um escocês com cara de invocado.
— Tudo bem, você até pode estar certo
Chuk-Chuk, mas há de convir comigo,
que é demais pra cabeça de qualquer cristão
embarcar no Demônio Maia
comandado pelo o temível Capitão Sangre
e logo na primeira viagem
dar com os costados
numa ilhota cheia de
índios-negros-canibais-vodu.
E logo onde?
Num lugar que atende pelo singelo
nome de Ilha do Desespero.
Responde
o apreensivo e irônico Ramirez,
o
novo imediato de Sangre.
O
escocês tenta tranquiliza-lo,
afinal
já vira coisas BEM piores
a bordo do navio de Sangre:
— Tu te acostumas.
O FIM?
(não, só começo…)
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!