Os
britânicos engoliram em seco
e
oraram ao Senhor por um
bom
vento de popa (que não veio).
Estavam
condenados,
todos
a bordo conheciam a fama
do
capitão daquela nau.
Alguns
marujos mais apavorados
jogaram-se
ao mar,
estimando
a companhia dos tubarões,
outros
cortaram o próprio pescoço
com
o punhal, preferindo uma morte
menos
lenta e dolorosa...
O
comandante inglês
(cujo
nome a história esqueceu-se
de
registrar…) fugiu o quanto pôde,
mas
acabou abordado
e o
final sequer é necessário relatar:
quem
escapou dos sabres dos piratas,
andou na prancha ou
fez a alegria do carrasco...
Todavia, o oficialato do navio
fora
capturado vivo, para o deleite
pessoal
do Capitão Sangre.
Quando ele os interrogou a respeito da
carga
e descobriu do que se tratava não
ficou
nem um pouco satisfeito:
Sangre era radicalmente contra a
escravidão,
pois sentira na pele o que
significa
ser escravo quando ele e seus
homens
foram capturados pela tribo maia.
Meses de tratamento indecoroso
e subserviência o ensinaram que
nenhum homem tem
o direito de se sobrepor a outro
e submetê-lo a seus desmandos.
Para Sangre a Liberdade
era o valor máximo e
ai daquele que a tolhesse:
sentiria nas vísceras
a pujança de sua lâmina!
Decidiu descer até os porões
e o que testemunhou
deu um nó em suas tripas!
Não teve dúvida:
ordenou que seus homens
libertassem os escravos,
dessem-lhes armas e
deixasse-los sozinhos no navio
inglês
com os oficiais
britânicos desarmados.
Como é doce a Vingança!!!!!
0 comentários:
Postar um comentário
Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!