Jack dá um sorriso de soslaio enquanto
faz a saudação do Conclave
e seu corpo se desmaterializa
em um fugaz brilho verde e
transformado em névoa mergulha
novamente no portal que permanecera
flutuando acima deles.
O portal colapsa em si mesmo
e transfigurando-se na joia
cai suavemente sobre a mão estendida
de Sangre que a guarda em seguida.
Os K’ol ficam impressionados
com tanta magia e com o fato
daquele branco misterioso
falar na língua deles.
Ambos os navios levantam âncoras.
Próxima parada: Ilha do Desespero.
— Por que tem esse nome? - indaga o chefe.
— Pergunte ao Jack,
foi ele quem a batizou assim.
Foi a resposta do velho pirata.
Três dias depois eles atracam,
os K’ol desembarcam na ilha
e horas depois Sangre parte
deixando-os para trás
conforme Jack ordenara.
Na praia o líder tribal trata
de incentivar seu povo:
— Escutem meus bravos,
temos muita luta pela frente,
mas tenho fé em nós,
sei que venceremos
todos os inimigos e obstáculos!
Faremos desta terra nosso novo lar.
A partir de hoje nós nos seremos
os K’olyforns (os K’ol da ilha).
E partiram para a guerra.
Poucas semanas depois tomaram a ilha
de seus antigos donos.
Mataram os homens, mas pouparam
as mulheres e as crianças.
Houve miscigenação e
surgiu uma nova raça, exclusiva da ilha.
Vários elementos da cultura de
ambas
as tribos mesclaram-se,
eles inclusive desenvolveram
um peculiar paladar por carne
humana,
o chefe-feiticeiro aprendeu novas
magias
com as mulheres da tribo nativa
(eram elas as detentoras do poder
arcano
na tribo dos índios canibais).
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