— Quais? - indaga desconfiado o líder negro.
— Não é de tua conta saber
nossos motivos, entretanto,
se fordes até lá - tu e teus bravos -
e os derrotardes, podereis tomá-la para vós.
O Conclave garante que ela jamais
será invadida por outros conquistadores
e teu domínio sobre ela será absoluto.
A tal proposta o feiticeiro inquire astutamente:
— É muita generosidade,
mas quem garante que após
varrermos da ilha esses canibais,
não seremos nós os próximos
a sermos varridos?
Jack sorri e olha para Sangre
com o canto do olho.
— Estás correto em desconfiar,
duvidaria de tua inteligência
senão o fizesse, todavia,
terás duas garantias:
a primeira é minha palavra de honra
como Sumo-Sacerdote do Conclave
de que (a não ser nos traia, é claro)
não serás vilipendiado ou
atacado a sorrelfa e
a segunda: entregaremos a ti um objeto
de grande poder que ficará sob
vossa guarda e inteira responsabilidade.
Então, aceitas?
Nesse momento Jack ergue o
braço esquerdo a altura do
peito,
dobra-o e inclina a cabeça para
frente,
uma saudação típica da tribo K’ol
em momentos de
grande solenidade
quando assumem compromissos
ou selam acordos.
O feiticeiro corresponde
com igual gesto feito
com o braço direito.
— Aceito. Que nossa aliança seja
longa e próspera para ambas as partes
e que a Morte seja cruel àquele que
levantar a mão em traição a seu aliado.
— Deixo-os em vossas mãos, Sangre.
Sabeis aonde levá-los.
Deixe-os lá com bastante munição e
mantimentos. Retornarás a ilha em seis meses.
Compreendeste?
Instrui a Sangre antes de partir.
— Entendi. Até a próxima Jack e
cumprimente KUKÚLKAN por mim...
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Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!