Todavia, mesmo o mais bem
tramado dos planos pode
sofrer reveses imprevistos.
E nesse caso o inopinado
se chamava Coronel-de-fragata
Salazar Zenon Alzamora.
Seu veloz galeão,
El Bravio de Los Mares,
já conseguira safar-se
em combate na batalha anterior
graças a sua velocidade
e era com esta carta na manga
que ele contava para virar o jogo
em seu favor.
Diferente de outras naus,
El Bravio contava com
um tipo
de mastreamento e velame
projetados pelo próprio Alzamora,
um notável e talentoso
engenheiro náutico
que se destacou sobremaneira
entre seus pares no
Cuerpo de Ingenieros
Navales
de la Armada de Cartagena.
Determinado a construir
o mais rápido e manobrável
navio da Invencível Armada,
gastou quase toda
a fortuna de sua família
na consecução daquela
obra-prima naval.
E era precisamente
El Bravio de Los Mares
a embarcação a ser uma pedra
nos planos de Sarresian.
Alzamora já tinha experiência
em lidar com aqueles capitães ingleses
e suas estratégias bizarras,
razão pela qual manteve
vigilância constante
em seus inimigos, tão logo
despontaram no horizonte.
E a movimentação a bordo
do Lei de Elizabeth
não lhe passou desapercebida.
Vendo que sua nau aliada
encontrava-se em maus lençóis,
já praticamente sendo abordada
pelo infame Tridente de Poseidon
e o galeão de Narval aproximar-se
perigosamente de sua ré de estibordo,
opta por um recuo estratégico.
Tal ato já questionável
por seus camaradas de farda,
tornava-se uma pulhice tacanha
diante de sua decisão seguinte,
esta passível de corte marcial
e enforcamento sumário:
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Atreva-se, diga-me o que está pensando!
Se veio até aqui, não recue!
Se és contra, a favor ou muito pelo contrário(?!),
tanto faz...
Afinal, esta é uma tribuna livre.
E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!