— Como dizia antes de ser tão rudemente
interrompido,
alimentava-me condignamente
antes de ir à busca de um novo trabalho
honesto e
digno...
— Sei... –
Alexander sorri.
— Quando o proprietário do estabelecimento
veio
inquirir-me acerca dos valores de
hospedagem e alimentação. Expliquei-lhe que
pretendia arrumar um trabalho e então pagá-lo
com o suor de minha fronte.
Por
algum motivo que desconheço;
talvez a baleia que era sua esposa
não tenha sido
receptiva as suas
investidas noturnas... o fato é que ele
carecia de
compreensão e pareceu não
aceitar muito bem minha explicação.
— Entendo, então, esse vil estalajadeiro,
não engoliu sua
historinha pra tubarão dormir...
– completa o Pagão enquanto tenta conter
o jorro de
sangue nasal.
— Mais ou menos isso... Para terem uma vaga
noção do
estado perturbado em que se encontrava
aquele homem, digo-lhes que ele saiu
bufando
porta a fora e (antes que eu sequer terminasse
minha lauta refeição) voltou
com dois guardas
portuários! Acusou-me de desonestidade, de fraude!
E solicitou
as autoridades minha imediata prisão!
Imagine só, desonestidade! Logo eu!
— Que absurdo...
– Alexander já quase as gargalhadas...
— Evidentemente que tentei dialogar e
explicar minha
situação, mas aparentemente
eles eram surdos, razão pela qual tive de fazer
uso
de argumentos mais contundentes.
— Que seriam?
— A mesa, duas cadeiras e quatro garrafadas
de vinho, o
que não me causou qualquer
constrangimento, haja vista a péssima
qualidade da
bebida local.
— Imagino. E o que se sucedeu após
tão convincente “argumentação”?
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E uma certeza podes ter como absoluta:
RESPOSTA TU TERÁS!!!!!!